segunda-feira, abril 28, 2008

Traduções...


A frase que se segue foi retirada do livro "A Máquina do Tempo" de Herbert George Wells, escrito em 1895, que teve (e continua a ter) enorme sucesso, graças à imaginação delirante (para a época) do autor.
Todavia, e se calhar por culpa do tradutor (não descobri o nome do revisor, logo, parto do princípio que não houve revisão), descobri duas frases que me fizeram dar um salto (dois saltos, um por cada frase), cá vão elas:
"Suponho que a insuspeita natureza da minha perca é que me enlouqueceu."
"No entanto, devo permanecer calmo e paciente, encontrar-lhe o esconderijo recupará-la pela força ou pela manhã."
Alguém descobre o que me irritou?
Teresa, estás proíbida de comentar a primeira frase.
Nota: Tradução da obra - Alexandre Emílio
Colecção Geração Público

domingo, abril 20, 2008

Hã?


«A repetência, ou o chumbo, é o elemento mais facilista do sistema educativo» esta frase enigmática, mas certamente cheia de sabedoria (digo eu, que nem sequer percebo a frase) foi proferida pela Ministra da Educação - Maria de Lurdes Rodrigues - que ainda acrescentou mais umas pérolas: “o aluno está com dificuldades, fica ali num canto da sala e no final do ano repete. Isso é o que há de mais facilitista no nosso sistema». E o que é pior, diz, é que no ano seguinte não aprende, «pelo contrário, desaprende»

Pois claro, como é que nunca ninguém pensou nisso? Agora percebo porque é que os adultos de hoje, são todos afectados da moleirinha! É que, no tempo em que esses adultos andaram na escola, tinham que estudar à séria, para não correrem o risco de chumbar, e isso perturbou-os, fê-los “desaprender”!

Srª Maria de Lurdes, é ao contrário!! Os alunos que se esforçam para não chumbar, e que estudam com afinco, desmotivam ao verem os cábulas a passarem de ano com a mesma facilidade que eles. Isso sim desmotiva!

Ahhhh
(luz, fez-se luz) é isso que pretende? “Em terra de cegos quem tem olho é rei”, não é? Não quer concorrência, não vá aparecer alguém que lhe faça perigar o lugar de Ministra, é que, realmente, gente competente já não abunda, precisamente porque obriga os professores a fazerem o que não é natural: a “passarem” os alunos que apesar de estarem no 7º ano, deveriam estar ainda na 1ª classe.

Nunca se ouviu dizer que maçãs podres se transformassem em maçãs saudáveis, só porque estão numa linda cesta.

Já agora, se o objectivo é não perder tempo, porque é que não projecta aí nesse seu cérebro iluminado, a entrega de diplomas onde se ateste a feitura do 12º ano, aos bebés, no momento em que saiem da maternidade? Pouparia imenso tempo e dinheiro, pense só no que deixaria de pagar a esses trastes de professores que não servem para nada, e há ainda alguns que se atrevem a recomendar a “retenção” deste ou daquele aluno...

sexta-feira, abril 11, 2008

Sandokan



Ok, este post é para almas, vá lá, com mais de 40 anos.

Quem não se lembra do Sandokan?

Aquele pirata que punha as meninas
(e algumas senhoras) com a passarinha aos saltos... oh oh

Bem, acabei de ler o livro que fez nascer tal herói. Sim, eu sei, é um livro para adolescentes, e depois? Sou livre para ter a idade que me apetecer!

O que tenho a dizer? Mal!

Não sei se a culpa é do Emilio Salgari, se é da tradutora da obra, uma tal “Barbara Caruso” mas, colocar o Sandokan, intrépido pirata que matava tudo o que lhe fizesse frente, nem que fosse com o seu “kriss”
(pelo que percebi é um punhal com o gume besuntado de veneno) a dizer coisas como “tigrezinhos, defendam a minha ilha” ou “irmãozinho” sempre que falava com Eanes de Gomera (um português dos quatro costados, como podem verificar pelo apelido) bem... é de mim ou isto soa um bocadito abichanado?

Se calhar no século XIX, quando a obra foi escrita, falava-se assim, os homens choravam copiosamente por qualquer coisinha
(principalmente os piratas, essa gente de coração mole), mas que querem? Não consigo ver as coisas desta forma fôfa!

Começo a pensar que os versos que as crianças criaram, na altura em que a série passou na RTP, tinham alguma razão de ser...

Cá vai a parte de que me lembro:

Sandokan-n-n-n-n Sandokan-n-n-n-
em cuecas e em soutien...
numa noite de luar
Sandokan de cu pró ar
Mariana deu um grito
Sandokan ficou a-fe-li-to-o-o-o-o-o...

Cá está, há aqui bichanice, e os putos da altura perceberam logo tudo!

Um livro a não dar às crianças. Podem ficar com aversão à leitura.

segunda-feira, abril 07, 2008

Branca d'Argea

Canavial



É o nome artístico da sogra. Bem, já não é, mas vai voltar a ser, a família anda a torturá-la para o retomar.

O quadro acima foi pintado pela sogra, que pinta bem
(como podem constatar, e quem disser o contrário só tem que marcar um encontro pessoal comigo, mas recomendo que faça antes umas lições de boxe), mas agora deu-lhe a “travadinha” de assinar como “Bianca” o que, em abono da verdade, é piroso até ao chão!

Bom, se a sogra fosse o sogro, que por sua vez fosse travesti, se calhar eu concordava com o “Bianca”, mas como assim não é, acho piroso!

A querida sogra
(sou a nora favorita dela, e ser a única nora não vem agora ao caso), está representada numa exposição colectiva na Junta de Freguesia de Carcavelos, e roam-se de inveja, foi convidada por uma galeria para expôr os seus quadros, sem ter que partilhar o espaço com ninguém. Estou inchada de orgulho.

Vá, vão lá ver, não pagam nada por isso, mas se quiserem comprar eles vendem!

Nota: a Junta de Freguesia de Carcavelos, fica muito perto da estação de comboios de Carcavelos.

Adenda: A exposição está aberta ao publico desde as 10:00 às 19:00h, todos os dias.

Até ao dia 13 de Abril de 2008

sábado, abril 05, 2008

Coprólitos

A descoberta mais importante da história foi feita numa caverna em Oregon, USA.

Vá pronto, estou a exagerar, é capaz de não ser uma descoberta muito importante, ou até, se calhar, é uma descoberta de merda mas, Tom Gilbert (investigador da Universidade de Copenhaga), considera que é uma descoberta muitooooo importante.

Vejamos:

Na tal caverna em Oregon, os investigadores liderados pelo Tom Gilbert, descobriram o
“excremento humano mais antigo do mundo”, e a partir do coprólito foi possível retirar ADN típico dos indigenas modernos!

Diz o Tom que o aspecto da poia é assim a modos que
“com uma textura semelhante à de uma bolacha”... ahhhh mas que pensamento poético.

Nunca mais trinco uma bolacha!
Plágio encapotado. Ler post de 10.Abril.2011.