sábado, julho 30, 2011

Os olhos de minha mãe


                                                                             são os mais bonitos.

sexta-feira, julho 22, 2011

Trabalhadores do Comércio


Num soue fã de música (tuodos us humanos que me cunhecem sabem disso, carago) mas há sempre uma ou outra (música) que quando a oiço me leba pró milénio passado, hoije acunteceu isso c’us “Travalhadores do Cumércio”, biajei.



O diabbo-marido que, cumo tuodos sabem (ou debiam sabere) é um cromo da BD, cuompra semanalmente um libro que está a saire cum semanário (daí sere semanalmente, tão a bere?) que tein (o libro) a particularidade de trazere um CD, sendo quésta semana é o libro/música sobre os Travalhadores do Cumércio.


Cunfesso que me ri na pág. 26 (bão comprare, e beijam, ora, lebantem o nalguedo du sufá e toca a marchare prá libraria), o libro está um mimo, gustei dus deseinhos (é uma mistura entre bânda desinhada e ilustraçon – foi o que me pareceu, queu num percebo nadinha de BD), gustei da história, da forma cumo lhe pegaron pra falarem de si mesmos, atrabés do Hugo Jesus (argumento, balonagem, e legendagem), gustei MUNTO da ideia do sutaque.


Lere um libro onde num há uma escorregadela, e tudo nos soa na cabeça como se estibéssemos a oubire a malta do Puorto a falare, é do melhore.


Tudo bale a pena, o libro, os deseinhos, e o CD. A sério. Bon cumprare.


Nota: Nota-se muito que gostei de ler o livro com sotaque?

domingo, julho 10, 2011

A noite de todas as almas - A discovery of witches

Acabei de ler o primeiro romance de Deborah Harkness “A noite de todas as almas” (“A Discovery ok Witches” no original), recomendo vivamente a sua leitura, mesmo para quem não goste de leituras onde entrem vampiros, bruxas, demónios, e outros seres.



Tem uma óptima velocidade de acção, não fica a engonhar, são 699 páginas de aventura. Onde não só as personagens viajam no tempo como também nós o fazemos, e podemos “conversar”, entre outros, com Darwin, e Shakespeare.


O problema (que só descobri depois de ter comprado o livro) é ser uma trilogia, e já se sabe como são as editoras, é o cabo dos trabalhos para editarem o seguinte, e os leitores ficam completamente pendurados à espera do tomo que se segue, com a agravante de não sabermos (os leitores) datas previsíveis de saída para as livrarias. Eu costumo dar conta dos livros que vão saindo, porque sou visitante assídua de livrarias, mas há quem não seja. ]:-(


Por falar em Editoras, vou ter de escrever para a “Casa das Letras”, eles têm de ter mais cuidado, já nem digo com os tradutores, pois não tendo o original não posso dizer nada sobre se está, ou não, bem traduzido, (nem sei inglês suficiente para tal tarefa) mas, têm de ter muito cuidado com os revisores.


O “revisor” (notem as aspas) deste livro foi um tal João Vidigal, que, suspeito, não deve ter lido nem uma linha do mesmo, e deu o trabalho como executado (tendo, certamente, recebido pelo “trabalho feito”), são tantos os erros, gralhas, e omissões de palavras que não dá para enumerá-los. Uma “revisão” vergonhosa.


A Editora devia ter quem lesse a revisão do revisor, quase como uma “segunda opinião” quando vamos ao médico, e nem precisava (a leitura) de ser feita por outro revisor, bastava que fosse feita por um leitor normal, que tivesse o cuidado de ir anotando a lápis “os lapsos de escrita”.
A pergunta impõe-se: Mas ninguém naquela editora lê os livros que a mesma edita? Por puro prazer? Evitavam coisas como “um raio de luz entrou pela FISGA da porta” (esta da fisga arrancou-me uma gargalhada).


Os revisores não têm só que corrigir o português (coisa que o tal João Vidigal não fez), também têm de adaptar o português por forma a que a ideia do autor seja transmitida, ao invés de traduções literais, que nada têm a ver connosco.


Imaginem uma expressão que os portugueses até dizem com frequência: “põe-te na alheta” a ser traduzida literalmente para um livro em língua inglesa “put yourself in a female garlic”, acham que eles perceberiam? A mim não me parece. Acontece o mesmo com o inverso.


Bons revisores, precisam-se. (conheço quem faria um excelente trabalho de revisão, acho que vou dar a indicação à Casa das Letras)









sexta-feira, julho 08, 2011

Cuecas?

Chego à rua onde se situa a escola da diabbita-minorca, está no recreio, vê-me e corre para a rede, juntamente com as amigas, olha-me e grita:



Mamã, hoje não puseste as cuecas


Eu (embaraçada, e a pensar depressa “cuecas? mas eu tenho cuecas vestidas”): Desculpa filha, mas não estou a perceber (voz baixa, e ar enfiado, estou no meio da rua, a meio da tarde – aproximando-me da rede)


Ela (respondendo em voz baixa – já estou perto da rede): Então mãe, esqueceste-te de meter as cuecas no saco da praia, estou com o bikini.


Parece-me que estes pequenos terroristas vivem a conspirar para nos rasteirar em público. Grunfff

quinta-feira, julho 07, 2011

Aventuras Açorianas - TERCEIRA

8º dia: Levantámos às 7h00, fomos directos ao aeroporto, fizemos escala na ilha Terceira, 5 horas de intervalo entre o voo matinal, e aquele que nos traria a Lisboa, eu decidi ficar no aeroporto, sem mais canseiras, com o meu livro (história muito interessante, mas, suspeito, de tradução muito duvidosa, e com uma revisão vergonhosa, tem erros e gralhas que é um fartote, tenho quase a certeza que o revisor não leu nem uma linha, deu tudo como certo, recebeu o dinheiro, e passou à frente. Acho que vou escrever à Casa das Letras, do grupo Leya, deviam ser mais criteriosos com os revisores que contratam, enfim…). Vou a meio (o livro tem 699 páginas), mas recomendo “A noite de todas as almas” de Deborah Harkness.



O resto da malta resolveu ir explorar a ilha nas 5h00 da escala, iam à procura de “cracas” mas (chegaram todos com um ar muito feliz) afinal eram “bicos”, o Kanito contentou-se com um (fraquinho, acho que a subida, e descida, ao Pico, o deixou em baixo de forma, hihihihi), mas o diabbo-marido, cheio de pujança, pediu 10 (exibicionista) bicos, e ainda me disse com sorriso matreiro “eram baratos, 50 cêntimos cada” realmente eram baratitos eram, até percebo que a Tareca e a Marta também se tenham metido no assunto (muito modernas, hihihihi)  uma diabba já não pode virar as costas que começa logo tudo à “bicada”. ]:-/


Melhor momento do dia: Chegar a casa e abraçar a diabbita-minorca, e fazer festinhas na Flor.


Obrigado Jorge, és um grande organizador de férias. ]:-D

quarta-feira, julho 06, 2011

Aventuras Açorianas - PICO

5º dia: Chegamos ao Pico por volta das 10h00, pegámos no carro (pegou o Kanito) e fomos pousar as malas na nossa Casa Mistério, e ficámos todos a babar com a beleza da dita, pousámos as malas, e ala conhecer o Pico.



Fomos à Madalena, e de tudo o que vi, este foi o lugar menos bonito, tudo muito, como direi… continental. As almas jovens também usam calças no fundo do cu, e bonés ao contrário, armados em “brós” e “dâmas”, e ao contrário da generalidade não têm um ar simpático, aliás ainda olhei bem, a ver se não reconhecia nenhum dos meus arguidos habituais.


Fugimos da Madalena rapidamente, e rumámos às Lages (do Pico), linda, pacífica, com gente simpática por todo o lado (coisa comum nos Açores – a simpatia), comprámos o bilhete para irmos ver as baleias, e golfinhos no dia seguinte (estava tudo esgotado para este dia), almoçámos numa tasquinha com excelente comida (Troca a Nota, anotem, podem precisar), e com uma dona do mais simpático que há, além de nos fazer sempre desconto na conta, dava-nos sempre um mimo no final (rebuçados/chicletes). Aliás, logo neste dia, e por culpa dela (foi ela que ofereceu os rebuçados, logo, a culpa é dela), eu e o Kanito lutámos pela posse de um dos rebuçados, e um copo, para se escapar à contenda, pulou da mesa, e escaqueirou-se no chão. Foi suicídio copal, tenho a certeza. ]:-D


De seguida fomos a uma localidade de que nunca tinha ouvido falar: Cachorro (googlem). Oh é assim uma coisa fabulosa, tudo negro, casas, ruas, praias, mas tudo limpinho, e arrumadinho. Aproveitam a pedra de lava, que não lhes falta, e constroem. Visitem, vão surpreender-se. Procurem uma casa de artesanato onde podem provar diversos vinhos licorosos, e podem comprá-los, se quiserem, não é obrigatório (não são exploradores, podem trazer daqui lembranças para toda a família, e tudo muito em conta), não é difícil de encontrar, não há mais nenhuma. ]:-D


6º dia: Foi o dia mais radical.


Por volta das 10h30 saímos para ver baleias, fomos num bote igual aos botes militares, daqueles que voam por cima das ondas, e quando pousam... uiiii, o que vale é que os assentos (como se fosse a sela de um cavalo) eram confortáveis, senão teria ficado hummm achatada. Vimos um filhote de cachalote dar duas piruetas, vários bufos (aquele sopro que as baleias dão, expelindo água), diversos “moleiros” (golfinhos brancos) parecem fantasmas na água, e um bando (cardume?) de “riscados” (outra espécie de golfinhos) , não entrei em pânico com tanta água à minha volta, portei-me lindamente. Não tive nenhum receio, senti-me perfeitamente segura na mão daqueles biólogos/condutores de barcos. Aquilo é felicidade no trabalho, acho que dificilmente se encontram almas tão felizes enquanto trabalham. Explicam tudo, e ficam tão felizes como os “clientes” quando fazem um avistamento.


Na volta ainda recolhemos uma garrafa, e todos saltámos, a pensar que era uma “mensagem-numa-garrafa”, mas não, já devia andar no mar há muito tempo, tendo em conta os bichos que já tinha pegados ao vidro, mas lá dentro nada de mensagem, só tinha um caranguejo pequenito. Recolhemos a garrafa, o caranguejo foi devolvido à água. Recolhemos ainda dois baldes, e uma esponja. Aquela gente cuida do mar, preocupam-se.


Fomos almoçar de novo ao Troca a Nota, e ala para a Casa da Montanha (lugar onde, quem quer subir a montanha do Pico, tem que se registar, e o responsável do grupo recebe um aparelho para ser localizado por GPS).


Na subida muitas vacas tentáram impedir a nossa passagem, e eu devia ter aceite o aviso. Vacas espertas. Mas não, continuamos, ai aiiiiii


Às 15h30 iniciámos a subida, e, se eu soubesse o que sei agora, não teria passado do marco nº 2 (no total são 45), mas não, não querendo ser empata-subidas, porque se eu não fosse o diabbo-marido também não iria, e subir aquela coisa é o sonho de qualquer macho, grunfff só falta irem mijando nas pedras, como forma de marcação territorial, grrrrrrrrrrrr.


Com o coração a bombar, querendo saltar-me do peito (eu que sempre afirmei que não tinha coração, descobri-o na subida), lá fui subindo de marco em marco, parando o menos possível, pois descobri que a cada paragem, o recomeço era mais torturante. Acabei por passar para a frente (por não querer fazer grandes paragens), com o diabbo-marido a seguir-me, e… perdemos o resto do grupo de vista, fuck (disse tantos palavrões, mentalmente, nem fazem ideia, nem eu sabia que sabia tantos), entrei em stress, por isso decidi discretamente, não perder de vista a guia que ía à nossa frente, com um casal de jovens dinamarqueses. A guia (obrigado Celeste) foi uma querida, ao ver o meu estado, tão cansada que eu estava, com uma tenda nada ergonómica nas costas, disse-nos que os podíamos acompanhar, que ia por um caminho mais fácil, e pronto, lá fomos, chegamos meia hora antes do resto da malta. Fuck… 500 vezes.


Lá chegádos, armamos a tenda (ok, não é confortável no transporte, mas é um milagre na montagem, atirei-a ao chão, e ela armou-se sozinha), comemos as sandochas que levámos, bebemos um bocadito (tivemos que racionar a água, recomendo que, quem fizer aquela subida, não poupe na água, é preferível não levar comida), e fomos ver o por-do-sol mais espectacular que já vi ao longo dos meus 746 anos, o sol escondeu-se por baixo das nuvens e ficou tudo num laranja indescritível.


Começou a ficar um frio de rachar (fomos bem agasalhados, valha-nos isso), e fomos para a tenda. Nunca dormi (dormir??) tão mal, o chão em cascalho miúdo, o vento, e os barulhos fantasmagóricos são aterradores, parece que há sempre gente a andar à volta da tenda. Houve gente que chegou de noite (parece que há uns destemidos que sobem aquilo de noite, para verem o nascer do sol, são loucos), mas os barulho de pegadas, descobri que é o vento, que é tão violento, que, como as pedrinhas não são muito pesadas (lava porosa, já tão partida que é igual a cascalho) as levanta, e é esse arrastar de pedrinhas que parecem pegadas. Medonho.


7º dia: Levantei-me às 5h45, para ver o nascer-do-sol, tinham-nos dito que era fabuloso e coisa e tal… Estáva um frio de rachar (coisa para temperatura negativa) e… bofff oh nascer-do-sol, mais reles, deprimente mesmo. Desisti a meio, virei as costas ao sol e fui aquecer-me de novo para a tenda, ficou lá o diabbo-marido e a Marta, cheios de coragem. Também vieram desiludidos.


Arrumámos tudo e preparámo-nos para descer. Pensei “subimos em 3h30, descer vai ser mais rápido, e mais fácil”. Bom, mais rápido foi (3h00) agora mais fácil… cum catano, foi das coisas mais difíceis que já fiz (ok, ok, ter filhos é pior).


Cheguei a um ponto em que o cérebro, e pernas se desentenderam, o cérebro ordenava movimento, e as pernas “nicles”, muito mau, descer é muito mau.


Subir a montanha mais alta de Portugal é um sonho?? Não. É um pesadelo.


Mas descê-la é mais que um pesadelo tornado realidade, é um filme de terror, onde se é a presa do cansaço, físico, e emocional.


O espectáculo do por-do-sol valeu o esforço? Não.


Repetiria a façanha? NÃO!


Estou arrependida de o ter feito? Não, claro que não. ]:-D


O diabbo-marido, dormiu (depois de chegarmos a casa, e termos tratado de mais umas compras) cerca de 13h00 seguidas, eu dormi 9h00 (não sou de dormir muito mais que 8h00)

terça-feira, julho 05, 2011

Aventuras Açorianas - S. JORGE

3º dia: Levantámo-nos às 5 da manhã (uiii) e rumámos, de barco, à ilha de S. Jorge, tomei comprimido para o enjoo, fiquei sonolenta, e mal-humorada o dia todo. A comida neste dia, foi má, mesmo. Passeámos, vimos muitos prados (senti falta de vegetação mais alta nesta ilha), e centenas de coelhos, saltitam pelas estradas, suspeito que nesta ilha os coelhos são uma praga, não é possível haver tanto coelho em tão pouco espaço. Aquilo é o paraíso para qualquer caçador.



4º dia: Ainda em S. Jorge, munimo-nos de sanduíches, fruta, água, e fomos descer a Fajã de Santo Cristo, recomendo, é um passeio lindíssimo, onde já existe vegetação mais alta (montanha), muita urze, e hidranjas (hortênsias) por todo o lado, mesmo nos lugares mais improváveis.


Logo no início da caminhada deparámo-nos com uma manada (3 bezerros, 2 touros e umas 4 vacas) a interromper o caminho, eu, corajosamente, que ia à frente do grupo, passei logo para trás, não fosse ser uma emboscada. (foi só mesmo por altruísmo, não foi receio dos bichos, ouviste oh Kanito?) ]:-D


Bom, passados uns 10 ou 15 minutos, e visto que os bichos não mostravam vontade de sair dali, o Kanito lá começou a bater palmas e tal, e as vacas pensaram que ele era alguém conhecido (estão habituadas com cães, acho eu, na verdade não vi cão nenhum, em nenhumas das ilhas) e lá se foram desviando, e nós passando em fila indiana, com os bichos a olharem-nos com um ar desconfiado. (Houve uma vaca que se enfiou para dentro de umas hidranjas, e depois de termos passado, olhámos, e ela estava a espreitar, parecia um dos irmãos Dalton, se calhar estava a apreciar as nossas fatiotas, e a invejar-nos os bastões, que usávamos para nos amparar a caminhada). Suspeito que eram vacas, e bois mutantes, aquilo devem ser arraçados de cabras, como é que conseguem subir aqueles caminhos tão íngremes?? Mas foi uma bela caminhada de 5 kms. Quando chegámos ao fundo da Fajã comemos umas conchas num cafezinho, (lugar só com umas 10 casas, e sem electricidade, portanto café "só de saco") cujo dono era uma simpatia, e depois fomos piquenicar no adro da casa da concorrência.


De barriga cheia, seguimos para a Fajã dos Cubres, caminho muito mais fácil (mas não tão bonito, na minha opinião), mais 4kms, chegados lá, o Kanito e a Tareca foram de táxi buscar o nosso aventura-mobil, os restantes (eu, diabbo-marido e Marta) ficámos à espera, a descansar à sombra, a beber refrescos.
Aiiiii os meus gémeos.

segunda-feira, julho 04, 2011

Aventuras Açorianas - FAIAL

1º dia: Chegámos e tínhamos à nossa espera, no aeroporto, a dona da casa que arrendámos por 2 noites, apareceu lá, sem se combinar nada, só porque “devem trazer muitas malas, vou ajudá-los”, foi logo a primeira boa surpresa. A D. Eduardina Rosa é uma simpatia. Recomendo. Se forem ao Faial procurem “Casas Capelo” Turismo Rural. A casa do Varadouro é linda, e está num lugar fantástico.



Ainda fomos à Horta, aproveitámos e fomos ao supermercado, afinal o diabbo-marido fazia aniversário, decidimos (secretamente) que íamos comprar um “Molotov”, pudim/bolo por todos apreciado, mas… ele deu conta que estávamos a segredar e ficou atento. Quando percebeu o que íamos comprar, fez um birra (MESMO), não queria aquele, aquele podia comer todos os dias, como era aniversário queria o bolo que tinha o “Homem-Aranha” (!!!) bem o tentámos demover, e nada, não arredou pé, o aniversário era dele, e queria o do Homem-Aranha, fez uma beiça. Cum catano, birras de diabbos-cotas?? Comprámos o raio do bolo.


2º dia: Fomos à Caldeira, e só vos digo uma palavra sobre este lugar – Imponente.


Depois da Caldeira, rumámos ao extinto (por agora) vulcão dos Capelinhos, e mais uma vez – Imponente.


Vimos o farol dos Capelinhos soterrado , sobrou um andar e a torre do farol, o poder na natureza está ali em todo o seu esplendor .


Subimos a parte “nova” da ilha, criada pela erupção do vulcão, custou um bocado subir aquilo, cheguei lá acima completamente a arfar, e como não gosto de coisas muito radicais (chegar-me à ponta da falésia para espreitar o mar a bater muitos metros abaixo, é uma delas), decidi sentar-me numa pedra lá no topo, a descansar, via a paisagem enquanto esperava que todos espreitássem o mar (como se o mar fosse coisa nunca vista numa ilha… boff).


Estava eu a descansar quando reparo que um gaivoto (hoje tenho a certeza que era um ele) faz um voo razante a mim, claro que pensei “gaivota vesgarolha”, e sigo-a com o olhar, e… o raio do bicho faz uma travagem no ar (juro), volta-se de novo para mim, olha-me nos olhos (deve ter pensado “hummm olha a faneca gordinha”) e zás… voo picado na minha direcção. Porra. Levanto-me, e qual Tom Sawyer a fugir do índio Joe, nas margens do Mississipi, corro que nem uma tresloucada em direcção do grupo, afinal a ponta da falésia não me pareceu um lugar assim tão mau. Quando voltámos para trás, e passámos pelo gaivoto, que entretanto tinha pousado na pedra onde eu estava sentada, juro que ouvi um risinho (sim, do gaivoto foi risinho, porque dos “amigos” + diabbo-marido eram mesmo gargalhadas). Grunfff

Plágio encapotado. Ler post de 10.Abril.2011.