Bom... ontem (28.12.2007) mais um jantar da Confraria, porra, assim não há emagrecedor instantâneo que me safe!
Na verdade, por escolha (ou por culpa, hihihihi) da Cangalheira Letrada, fomos ao “Porto de Abrigo”, lugar que conhece bem, embora já não colocasse lá os seus pés de princesa há uns bons 10 anos (diz ela, cá pra mim estava a desmarcar-se da coisa), tem bom ar... mas convenhamos que o prato escolhido “especialidade da casa” ao qual a Letrada teceu rasgadissimos elogios... quase fez a Emigra e a Letrada gregoriarem. hehehehehe
Então não é que a porra do “pato com molho de azeitonas” tinha no tal molho “para encorpar” (palavras do empregado, muito simpático por sinal) figados moídos e bocados de fígado não tão moídos assim??
Ok, eu sou uma diabba que até vai à bola com bifes de figados (e não me venham com a treta das Iscas, que isso para mim tem bacalhau), mas as desgraçadas da Letrada e Emigra, odeiam!! Hehehehe
Confesso que estive vai não vai, para fazer a Letrada engolir um figadozito... só para ver o espectáculo que seria vê-la a voar por cima das mesas a derrubar tudo à passagem, em direcção ao wc (coisa que garantiu que faria), seria lindo!
E as sobremesas?? Uiiii, se lá forem e ainda “tiverem um buraquinho no estômago” recomendo que comam um guardanapo, têm bom ar e parecem fáceis de digerir, tendo em conta que são de papel.
Mas, antes da comezaina propriamente dita, apareceu por lá um “querfrô?” nós não quisemos, claro, flores por flores, já lá estávamos nós!
No entanto (sofrimento) a Letrada viu uns “lindissimos” anéis que o “querfrô” também vendia, de borracha, que acendem umas luzes mais fortes que alguns holofotes de estádio de futebol... foi a desgraça!!
Com ameaças várias, dizendo que nos bateria com a mala, até ficarmos de bochechas vermelhas e que o faria até falecermos, abrigou-nos a comprar aqueles caxuxos, porque sim, ficariam lindos e fariam um vistaço, fazendo conjunto com uns magníficos leques de cores discretas (amarelo limão e verde alface), que tinha adquirido para ofertar à Confraria.
A Cangalheira Famosa e o Coveiro livraram-se desta humilhação pública, porque faltaram ao encontro, com desculpas esfarrapadas... como eu os compreendo agora! (Tenho a leve suspeita que já sabiam das tramóias da Letrada).
Saídas do restaurante (onde recomendo que não vão) optamos pelo Bar do Rio, muito espaçoso (se calhar achei isto porque à 1h da manhã fomos as 1ªs clientes lá do coiso), não fazem bebidas compostas (a Emigra a armar-se em americana queria um “cosmopolitan”, e a barmaid deve ter pensado que a moça queria ler uma revistita), mas foi muito simpática (a barmaid), continuando a não fazer o coquetel, mas pronto simpática!
Lá para as 2:30h da manhã no bar do rio (notem que agora já é com letras pequenas), e depois de terem entrado mais umas 10 almas, a música que até então até... como direi... era aceitável, passou para uma estranha mistura de tun tun tun com música folclórica grega. Ficou impossível continuarmos a conversar e a ouvir as histórias inacabadas da Letrada, demos a noite por terminada e finalmente saímos lá do coiso onde não tenciono voltar.
Digam lá que não estão invejosos, queriam lá ter estado? Pois vão-se ficar pelo querer!
Coveiro, é foleiro não dares uma olhadela de vez em quando para o telefone, e não me venhas com desculpas esfarrapadas!!