segunda-feira, janeiro 31, 2011

Aventuras gaulesas



Angoulême é uma cidade catitíssima, é pena que seja longe cumó catano, mas eu era diabba para me habituar a viver ali… no verão.



Foi uma aventura chegar lá, isto porque logo no aeroporto de Lisboa… esqueci-me da mochila no wc, que era só onde tinha a documentação, e cerca de 500€ em dinheiro… que stress, se tivesse coração tinha tido uma síncope (ou até uma sextope).


Corri como se não houvesse amanhã, desde o sítio do check-in até onde a tinha deixado, cheguei lá esbaforida, e claro, já lá não estava, estava uma hospedeira da tap a lavar as mãos, que olhou para o meu ar desesperado, e disse sorridente “está na polícia, entreguei-a lá”… nem lhe agradeci, estava de cabeça perdida.


Polícia - estavam já a abrir a mochila, eu nem os vejo bem, fixo a mochila, solto um ar que significava “milagre, milagre(daqueles que a concorrência fala), e diz o polícia “veja se tem tudo lá dentro”, eu “tem, tem” e nem olhei, agarrei na mochila, e desatei a correr de novo… também me esqueci de lhes agradecer o terem acreditado que aquela mochila era minha, nem me pediram identificação, nem prova que a mochila era minha. Tal devia ser a minha cara.


Agradeço agora: Obrigada Srª Hospedeira (com H grande, é merecido), e obrigado Srs. Polícias, por não me fazerem perder tempo… mas deviam ter confirmado que era mesmo minha, é o vosso trabalho. E sim, estava TUDO dentro da mochila.


Chegados a Paris, e não conhecendo nada, optamos por ir de táxi até Montparnasse (gare TGV), catano, apanhamos um louco ao volante, isto para além de ter uma fixação pela limpeza do tablier, que limpava furiosamente… com a unha. Também gostava de escrever (num bloquinho), fazer telefonemas, e conduzir sem os pés nos pedais, nem mãos no volante, acho que usava um joelho, isto enquanto voávamos baixinho pelo trânsito caótico de Paris! Alguém faça lá umas rotundas.


Quando regressámos, encontramos outro louco ao volante, tanto que, ao chegarmos ao aeroporto, deu uma toutiçada numa ambulância, eu assustei-me, dei um grito, e o gajo diz (em francês) “ah as mulheres são todas iguais, qualquer coisa dão logo gritinhos” e IMITOU O MEU GRITO. Ficou com um ar amaricado, com a imitação, até porque nem eu sei onde fui arranjar aquele grito de galinha ferida… Ainda bem que já tínhamos chegado, pagamos, saímos e fomos apanhar seca dentro do aeroporto. Isto de viajar é muito stressante.


No próximo post vou falar de Angoulême, claro.

4 comentários:

tronxa disse...

foste franciuzar, diabbita!?!?!?!!?

ca baummmmmmmmmmmmmm!!!!!!

se o taxista fosse tuga ainda tinha tempo para cuspir pelo meio disso tudo!!!! ehehehe

bjnhsssssssssssssssssssss gds gds!

Rafeiro Perfumado disse...

Faz favor de agora ir ao aeroporto pagar um café aos Polícias e à Hospedeira, ou ainda vez nalgum blog escrito "e nós todos contentes por devolver a carteira à passageira em desespero e a animal pirou-se sem ao menos agradecer".

Beijocas!

Vício disse...

no proximo post?
isso faz com que este seja do tipo "era uma vez um rapaz e uma rapariga... casaram e foram felizes"

Alien David Sousa disse...

Olha, uma das vezes que estive em paris, subi até ao Arco do Triunfo e fiquei de boca aberta a olhar lá para baixo e ver como faziam eles a rotunda. :/ É impressionante|!

kisses diabita cor de labareda

Plágio encapotado. Ler post de 10.Abril.2011.