Parlamento holandês
Tribunal de Den Haag
As minhas relações de amizade não se medem em tempo. Há humanos que conheço há anos, de quem não sou amiga, e almas que conheço há pouco tempo mas por quem nutro uma profunda estima. A Dóris faz, sem dúvida, parte do último lote.
Convidou-me a visitá-la na “terra dela”, e eu aceitei.
Cum catano, a “terra dela” é linda, pacifica como deveriam ser todas as cidades, e com o trânsito que todas as cidades deveriam ter: nenhum.
A minha amiga desdobrou-se para nos (eu + diabbita-minorca + diabba-amiga Luísa) mostrar tudo, prescindiu do seu tempo para nos acompanhar, mostrou-nos com um orgulho admirável a terra que a acolheu, e que considera sua. Sim, porque nós não somos de onde nascemos, mas de onde escolhemos ser, e a Dóris é uma holandesa-tuga.
No primeiro dia foi-nos buscar ao aeroporto, acolheu-nos com umas tulipas na mão, feitas de madeira, lindas. Chegamos a casa, pousamos as malas, e… rua que se faz tarde.
Ainda tirei óptimas (modesta mode) fotografias, a uma cidade completamente plana (o único “monte” que encontrei durante toda a estadia, foi uma lomba numa rua), onde toda a gente anda de bicicleta, ou de transportes públicos (que funcionam, e cumprem horários), nunca vi tanta bicla junta, algumas com alguma ferrugem. (o mais certo era serem biclas esquecidas por donos desmemoriados pela bebida – parece que quando se perde a “nossa” bicla, o desporto nacional é fanar a que estiver mais à mão, e ala pra casa, hihihihi).
A simpatia dos holandeses (todos com quem me cruzei) é assim uma coisa acima da média, sempre a sorrir, e prontos a ajudar. O inglês é uma segunda língua e, pelo que percebi, todos a falam, portanto não há problema (sim que holandês é uma língua que só eles é que entendem).
Há lá imensos muçulmanos (imensos, mesmo), mas baralharam-me as ideias pré-concebidas que tinha acerca da indumentária que as mulheres usam. As mulheres tapam o cabelo, com uns lenços muitos apertados ao rosto, não se vê nem um fio de cabelo, mas… usam mini saia, e calças de ganga muito justas, não percebi , a sério, não podem mostrar o cabelo, mas podem mostrar o cu? Também vi mulheres com vestidos até aos pés (muçulmanas), mas não foi em numero expressivo, a maioria usa roupa curta/justa.
E logo no primeiro dia, encontrei o Tribunal da cidade, acho que eu olho para coisas que a maioria dos turistas (e até a holandesa-tuga) não olha. ]:-D
À noite, ainda fomos beber uns cosmopolitan, gostei (nunca tinha bebido) a Dóris entornou um nadita do dela, mas suponho que foi nervoseira tendo em conta a beleza (a sério) do porteiro do bar hihihihihi. E os barmen também faziam tremer até os espíritos mais sossegados, todos menos o meu, que sou uma diabba já de idade, e não me impressiono facilmente. (e o diabbo-marido ler este post também influencia o que atrás está escrito) hihihi.
Informação: Den Haag = Haia (a pronuncia não tem um som nem aproximado, ainda gostava de saber como é que chegaram à palavra Haia)
Nota: Vou aprender inglês.
Nota2: Amanhã faço outro post.
2 comentários:
a holanda sempre me pareceu ser um bom sitio pr se viver!
sempre achei muito simpticos os holandeses que conheci!
fizeste bem em ires visitar a doris e ela tb deve ter gostado de te conhecer, aliás, só pode!!
:D
bjnhssss
K lindooooooooo :) A minha sobrinha cadela chama-se Haia por causa dessa cidade :)
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