terça-feira, julho 05, 2011

Aventuras Açorianas - S. JORGE

3º dia: Levantámo-nos às 5 da manhã (uiii) e rumámos, de barco, à ilha de S. Jorge, tomei comprimido para o enjoo, fiquei sonolenta, e mal-humorada o dia todo. A comida neste dia, foi má, mesmo. Passeámos, vimos muitos prados (senti falta de vegetação mais alta nesta ilha), e centenas de coelhos, saltitam pelas estradas, suspeito que nesta ilha os coelhos são uma praga, não é possível haver tanto coelho em tão pouco espaço. Aquilo é o paraíso para qualquer caçador.



4º dia: Ainda em S. Jorge, munimo-nos de sanduíches, fruta, água, e fomos descer a Fajã de Santo Cristo, recomendo, é um passeio lindíssimo, onde já existe vegetação mais alta (montanha), muita urze, e hidranjas (hortênsias) por todo o lado, mesmo nos lugares mais improváveis.


Logo no início da caminhada deparámo-nos com uma manada (3 bezerros, 2 touros e umas 4 vacas) a interromper o caminho, eu, corajosamente, que ia à frente do grupo, passei logo para trás, não fosse ser uma emboscada. (foi só mesmo por altruísmo, não foi receio dos bichos, ouviste oh Kanito?) ]:-D


Bom, passados uns 10 ou 15 minutos, e visto que os bichos não mostravam vontade de sair dali, o Kanito lá começou a bater palmas e tal, e as vacas pensaram que ele era alguém conhecido (estão habituadas com cães, acho eu, na verdade não vi cão nenhum, em nenhumas das ilhas) e lá se foram desviando, e nós passando em fila indiana, com os bichos a olharem-nos com um ar desconfiado. (Houve uma vaca que se enfiou para dentro de umas hidranjas, e depois de termos passado, olhámos, e ela estava a espreitar, parecia um dos irmãos Dalton, se calhar estava a apreciar as nossas fatiotas, e a invejar-nos os bastões, que usávamos para nos amparar a caminhada). Suspeito que eram vacas, e bois mutantes, aquilo devem ser arraçados de cabras, como é que conseguem subir aqueles caminhos tão íngremes?? Mas foi uma bela caminhada de 5 kms. Quando chegámos ao fundo da Fajã comemos umas conchas num cafezinho, (lugar só com umas 10 casas, e sem electricidade, portanto café "só de saco") cujo dono era uma simpatia, e depois fomos piquenicar no adro da casa da concorrência.


De barriga cheia, seguimos para a Fajã dos Cubres, caminho muito mais fácil (mas não tão bonito, na minha opinião), mais 4kms, chegados lá, o Kanito e a Tareca foram de táxi buscar o nosso aventura-mobil, os restantes (eu, diabbo-marido e Marta) ficámos à espera, a descansar à sombra, a beber refrescos.
Aiiiii os meus gémeos.

3 comentários:

Pedro disse...

Falta começar o relato com um "Querido Diário:" :P

Sérgio disse...

adoro essas ilhas e tenho saudades.
recomendo que leias as "ilhas desconhecidas" de raul brandão.

Vício disse...

gemeos? eu pensava que só tinhas a diabba-minorca!

quanto à manada, tudo leva a crer que os touros eram bigamos e uma das vacas era virgem...

Plágio encapotado. Ler post de 10.Abril.2011.