João Ubaldo Ribeiro escreveu “A Casa dos Budas Ditosos” e
tenho cá para mim que detestou o resultado. Todavia, e porque se tinha
comprometido escrever sobre “luxúria” para determinada publicação, inventou uma
história pouco credível “de que um
pacote com páginas dactilografadas lhe foi deixado à porta de casa, devidamente
embrulhado, e que, por isso, até tinha decidido manter os erros e gralhas de
escrita”. Hã hã… vergonha, ele teve vergonha de assumir a autoria desta
história classificada pela editora brasileira como “pornô”.
Porno?? Vão-se catar. A história não é porno é uma porcaria,
se calhar não queriam escrever “pornô”, mas “porcô”, se calhar…
Bom, em traços gerais digo que não me agradou ler a apologia
de que se deve “transar” com irmãos, tios, primos, e pais, como se isso fosse,
não só natural, como deveria ser obrigatório. Afinal são as pessoas de que mais
gostamos. Blhéckkk
Ok ok admito, eu devo ter uma fasquia de “candidatos para
foder” um bocadito baixa, porque família com esse grau de proximidade não
entra. Ahhh, e excitar-me a ver cavalos
e éguas a fazê-lo… tb não. Temos pena. Nem cavalos, nem qualquer outro animal.
Não me arrebitam, nem um bocadinho a libido. E muito menos tenho a fantasia de
interagir com animais. Só com animais humanos.
Se me assumo como absolutamente heterossexual?? Pois… se
calhar não.
Mas (e aqui é mesmo citação do livro) “…quero que quem me
ler fique com vontade de fazer sacanagem, pelo menos se masturbando”. Pois que
não, não aconteceu nada disso, antes pelo contrário, fiquei mais para calote glaciar do que qualquer outra coisa.
Mas o livro foi um êxito, algo que certamente surpreendeu o
próprio “não-autor” João Ubaldo Ribeiro, eu só não percebo o porquê do êxito, provavelmente a culpa é minha, e aquilo que está lá escrito não é aquilo que está lá escrito, e devia ser interpretado de outra forma. Tenho a mania de ler o que está lá escrito, apenas.
Vou voltar às minhas leituras com demónios, anjos, vampiros
e zombies, são mais apelativas, até para a minha líbido.
9 comentários:
calote glaciar é mau pá lol mas tás com azar nesse tipo de livros
Virgulina Labareda: escreve tu um livro e vamos vendê-lo para o paredão, em patins e minissaia :-P
Hugo,
este foi-me recomendado como sendo mesmo bom. Se calhar é, eu é que não gostei.
Paula,
Patins? Mini-saia?? ahahahahahahah Sou uma senhora de idade.
Além disso não sei escrever. ]:-D
Adorei a parte, entre outras, da "calote glaciar". Até porque eu pensei que nada pudesse enregelar essa Fogosa Dama do Inferno. Mas olha, como é um livro que eu me comprometi com alguém em lê-lo, vai ter que ser. :)
Por acaso já disse que adoro as opiniões deste sere du mal? Picantes; sem papas na língua; bem humoradas...
li o livro, ou seja, tentei ler, fiquei logo pelas primeiras páginas, quem disse que era muito interessante, que me desculpe mas não partilho da mesma opinião.
Patins em linha, mini-saia no passeio de Oeiras, quando?
hummmm, duvido...
"transar” com irmãos, tios, primos, e pais, como se isso fosse, não só natural,"
WHAT THE FUCK???
Bem, não sei aonde vais descobrir estas coisas - não merecem o titulo de livros - mas estás a fazer serviço público minha querida venenosa. Estás a impedir que seres inocentes sejam apanhados por um "coisa" destas.
Fazes bem em regressar aos vampiros e já agora; tenta um sobre aliens ;) Ah!, não precisas já me tens a mim. lol
Beijinhos diabita cor de labareda
Passei só para ver se havia algo de novo.
Kisses minha venenosa de eleição
Não é preciso ter qualidade para ser um sucesso, é preciso ter uma máquina bem oleada atrás. Máquina de propaganda, não é essas cenas maradas!
João Ubaldo Ribeiro escreveu mais um livro genial. O que não obriga ninguém a gostar ou sequer a concordar com todas as práticas descritas. Pessoalmente, adorei o livro, embora partilhe da opinião que o autor não quis assumir que a ideia original foi mesmo dele. Talvez para não ficar associado a práticas sexuais que a generalidade das pessoas e das sociedades considera aberrantes.
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