quinta-feira, agosto 25, 2011

É para amanhã

Há quem tenha como lema de vida o “de amanhã não escapa”, ou “para a próxima é que vai ser”, nunca tomam as decisões certas no momento certo, sendo certo que quando as tomam, e porque não foram tomadas no momento certo, correm o risco de serem erradas. Confusos? Eu também.



Às vezes gostava de encerrar o Inferno (não este, descansem, este não é um post para 3 ou 4 almas pedirem “ahhh e tal, não feches, gosto tanto de ter ler” (mesmo quando não lêem), ou, pior, para meia dúzia dar pulos de contente com “finalmente fechou aquela espelunca inútil” (e se calhar estes também não lêem nada do que aqui posto, ou então são os únicos que lêem)), partir sem destino certo, ficar só, sentada a olhar o horizonte do alto duma fraga, rodeada por estevas e giestas.


Tenho espírito de eremita, sonho com momentos de silêncio. Bastava-me uma caverna cheia de livros (já agora com wc, e água quente, odeio banhos gelados), tudo o resto era capaz de prescindir.


O barulho, as correrias, as mentiras, as facadinhas nas costas, as quebras de confiança… será que tenho tomado as decisões certas? Ou também sou daquelas que “só decido amanhã”?
A música do António Variações não me sai da cabeça.


Acho que a depressão de inverno chegou mais cedo.


Plágio encapotado. Ler post de 10.Abril.2011.