quarta-feira, abril 18, 2012

Diferentes

DIFERENTES
1ª página

1ª vinheta e 2ª vinheta, lado a lado
1ª vinheta


Vê-se um dragão pequeno, muito colorido, mas triste, a fungar, enroscado no chão na reentrância de uma rocha, com alguma vegetação em volta.


Dragão – sniff porquê eu?


2ª vinheta


Vê-se um menino, albino, de calções, t-shirt, ténis, sentado com os joelhos puxados até ao queixo, com os braços à volta dos joelhos, debaixo de uma árvore, numa floresta (jardim denso).


Pedro – sniff porquê eu?


3ª vinheta (ao meio, ocupa o espaço de 2 vinhetas)


Dragão e Pedro estão em cada extremo da vinheta, e cada um ouve o “sniff porquê eu?” do outro, e fazem um ar muito espantado. (como se agissem em espelho)


4ª e 5ª vinheta, lado a lado


4ª vinheta


Dragão levanta-se e dirige-se ao som, cautelosamente.


5ª vinheta


Pedro levanta-se e dirige-se ao som, cautelosamente.

Nota: Liberdade total quanto ao ambiente, arvores, relva, rochas, borboletas, pássaros, vegetação diversa.




2ª Página
1ª vinheta
(descrição do ambiente)


O dragão levanta-se e caminha cautelosamente entre a vegetação em direcção à voz que ouviu, e pergunta-se:


- Será outro dragão?


2ª vinheta
(descrição do ambiente)


Pedro levanta-se e dirige-se a uma parte de vegetação mais densa, de onde veio a voz que ouviu, vai afastando a mesma com as mãos, e pergunta-se:


- Quem será que está a chorar, escondido, na floresta?


3ª vinheta ao meio, ocupando o lugar de 2 vinhetas
(descrição do ambiente)


Um riacho ladeado por pequenos tufos de ervas, flores, e vegetação rasteira, além das árvores (estamos num lugar que é o começo (ou fim, depende do lado que se olha) de uma floresta).


Pedro e o Dragão encontram-se, um em cada margem.


- O que és tu? (perguntam ambos ao mesmo tempo)


4ª vinheta


– Eu sou o Pedro, e sou um rapaz. Tu, tu és um dragão? Mas os dragões não existem! (Pedro está de olhos arregalados, muito espantado, com o ser que tinha à sua frente)


5ª vinheta


- Não existo? Essa é boa, para além de tudo, agora também não existo! (o dragão faz um ar muito desalentado, com os braços estendidos com as palmas das mãos viradas para cima, e a olhar para o céu. Está visivelmente triste)




3ª página
1ª vinheta


Pedro atravessa o riacho com os ténis e meias nas mãos.


P – Desculpa, não te queria por triste, é que eu nunca tinha visto um dragão, e muito menos sabia que os dragões eram tão bonitos.


2ª vinheta


O dragão espantado olha para o Pedro.


D – Achas-me bonito? Pois não sou, devia ter uma só cor, e olha para mim, pareço um arco-iris, e, sniffff, não cuspo fogo. Todos gozam comigo.


3ª vinheta ao meio, ocupando o lugar de 2 vinhetas


Já no outro lado do riacho frente a frente com o dragão, Pedro pega-lhe na pata (mão), e sorri.


- Eu não gozo contigo. Tu és muito bonito, e cuspir fogo não é assim muito importante. Há formas de fazer fogo sem ser a cuspir. Queres que te ensine?


- Quero pois! (o dragão limpa as lágrimas que entretanto lhe afloram aos olhos)


4ª vinheta


D – Mas e tu, porque choravas? Tu sim és bonito, só de uma cor, e tens olhos cor de fogo. (e põe a pata na cara de Pedro)


5ª vinheta


- Sou albino. Um humano sem cor. Sabes os humanos são cruéis com tudo o que foge ao “normal”, e a minha falta de cor não é normal. (e sorri tristemente)


- Mas queres que te ensine a fazer fogo ou não?




4ª página
1ª vinheta


Pedro tira do bolso dos calções uma lupa, e entrega-a ao dragão.


- Toma, ofereço-ta, com esta lupa consegues fazer fogo, mas só funciona se estiver sol. Estica a mão e deixa o sol passar através da lupa, faz isso em cima daquele ramo seco.


2ª vinheta


O dragão está de mão estendida com o sol a atravessar a lupa, e um raio a bater no ramo seco indicado na vinheta anterior.


D – Estás a ajudar-me e eu não posso fazer nada por ti, se pudesse dava-te uma das minhas cores, a que tu quisesses.


3ª vinheta que ocupa o resto da página


Estão ambos sentados, e já se vê uma fogueirinha a nascer no tal ramo seco, ambos riem felizes.


P – Podemos ser amigos?


D – Nós já somos amigos. O meu nome é Mil Cores.






No fundo página em epílogo, entre aspas escrever:


“Nós não somos diferentes. Somos especiais. Especialmente bonitos.

Escrevi assim, o resultado foi este . ]:-)

5 comentários:

Paulão Fardadão Cheio de Bala disse...

Ah... é assim q faz um ratoeiro!!

Diabba disse...

Paulão,
Não sei se é assim, eu fiz assim, se calhar há formas melhores.
]:-)
beijo d'enxofre

Vício disse...

devias ter vergonha!
a tentar tirar a autoria do texto à Aida Teixeira... isso não se faz!

Diabba disse...

Bício,
sou uma plagiadora. ]:-D

hihihihihi
beijo d'enxofre

Alien David Sousa disse...

Já não és a mesma minha cara vennosa. Beijos gelados, que está frio aqui.

Plágio encapotado. Ler post de 10.Abril.2011.