DIFERENTES
1ª página
1ª vinheta e 2ª vinheta, lado a lado
1ª vinheta
Vê-se um dragão pequeno, muito colorido, mas triste, a fungar, enroscado no chão na reentrância de uma rocha, com alguma vegetação em volta.
Dragão – sniff porquê eu?
2ª vinheta
Vê-se um menino, albino, de calções, t-shirt, ténis, sentado com os joelhos puxados até ao queixo, com os braços à volta dos joelhos, debaixo de uma árvore, numa floresta (jardim denso).
Pedro – sniff porquê eu?
3ª vinheta (ao meio, ocupa o espaço de 2 vinhetas)
Dragão e Pedro estão em cada extremo da vinheta, e cada um ouve o “sniff porquê eu?” do outro, e fazem um ar muito espantado. (como se agissem em espelho)
4ª e 5ª vinheta, lado a lado
4ª vinheta
Dragão levanta-se e dirige-se ao som, cautelosamente.
5ª vinheta
Pedro levanta-se e dirige-se ao som, cautelosamente.
Nota: Liberdade total quanto ao ambiente, arvores, relva, rochas, borboletas, pássaros, vegetação diversa.
2ª Página
1ª vinheta
(descrição do ambiente)
O dragão levanta-se e caminha cautelosamente entre a vegetação em direcção à voz que ouviu, e pergunta-se:
- Será outro dragão?
2ª vinheta
(descrição do ambiente)
Pedro levanta-se e dirige-se a uma parte de vegetação mais densa, de onde veio a voz que ouviu, vai afastando a mesma com as mãos, e pergunta-se:
- Quem será que está a chorar, escondido, na floresta?
3ª vinheta ao meio, ocupando o lugar de 2 vinhetas
(descrição do ambiente)
Um riacho ladeado por pequenos tufos de ervas, flores, e vegetação rasteira, além das árvores (estamos num lugar que é o começo (ou fim, depende do lado que se olha) de uma floresta).
Pedro e o Dragão encontram-se, um em cada margem.
- O que és tu? (perguntam ambos ao mesmo tempo)
4ª vinheta
– Eu sou o Pedro, e sou um rapaz. Tu, tu és um dragão? Mas os dragões não existem! (Pedro está de olhos arregalados, muito espantado, com o ser que tinha à sua frente)
5ª vinheta
- Não existo? Essa é boa, para além de tudo, agora também não existo! (o dragão faz um ar muito desalentado, com os braços estendidos com as palmas das mãos viradas para cima, e a olhar para o céu. Está visivelmente triste)
3ª página
1ª vinheta
Pedro atravessa o riacho com os ténis e meias nas mãos.
P – Desculpa, não te queria por triste, é que eu nunca tinha visto um dragão, e muito menos sabia que os dragões eram tão bonitos.
2ª vinheta
O dragão espantado olha para o Pedro.
D – Achas-me bonito? Pois não sou, devia ter uma só cor, e olha para mim, pareço um arco-iris, e, sniffff, não cuspo fogo. Todos gozam comigo.
3ª vinheta ao meio, ocupando o lugar de 2 vinhetas
Já no outro lado do riacho frente a frente com o dragão, Pedro pega-lhe na pata (mão), e sorri.
- Eu não gozo contigo. Tu és muito bonito, e cuspir fogo não é assim muito importante. Há formas de fazer fogo sem ser a cuspir. Queres que te ensine?
- Quero pois! (o dragão limpa as lágrimas que entretanto lhe afloram aos olhos)
4ª vinheta
D – Mas e tu, porque choravas? Tu sim és bonito, só de uma cor, e tens olhos cor de fogo. (e põe a pata na cara de Pedro)
5ª vinheta
- Sou albino. Um humano sem cor. Sabes os humanos são cruéis com tudo o que foge ao “normal”, e a minha falta de cor não é normal. (e sorri tristemente)
- Mas queres que te ensine a fazer fogo ou não?
4ª página
1ª vinheta
Pedro tira do bolso dos calções uma lupa, e entrega-a ao dragão.
- Toma, ofereço-ta, com esta lupa consegues fazer fogo, mas só funciona se estiver sol. Estica a mão e deixa o sol passar através da lupa, faz isso em cima daquele ramo seco.
2ª vinheta
O dragão está de mão estendida com o sol a atravessar a lupa, e um raio a bater no ramo seco indicado na vinheta anterior.
D – Estás a ajudar-me e eu não posso fazer nada por ti, se pudesse dava-te uma das minhas cores, a que tu quisesses.
3ª vinheta que ocupa o resto da página
Estão ambos sentados, e já se vê uma fogueirinha a nascer no tal ramo seco, ambos riem felizes.
P – Podemos ser amigos?
D – Nós já somos amigos. O meu nome é Mil Cores.
No fundo página em epílogo, entre aspas escrever:
“Nós não somos diferentes. Somos especiais. Especialmente bonitos.
Escrevi assim, o resultado foi este . ]:-)
5 comentários:
Ah... é assim q faz um ratoeiro!!
Paulão,
Não sei se é assim, eu fiz assim, se calhar há formas melhores.
]:-)
beijo d'enxofre
devias ter vergonha!
a tentar tirar a autoria do texto à Aida Teixeira... isso não se faz!
Bício,
sou uma plagiadora. ]:-D
hihihihihi
beijo d'enxofre
Já não és a mesma minha cara vennosa. Beijos gelados, que está frio aqui.
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