segunda-feira, maio 26, 2008

Vida fácil?

Trabalha em horários estranhos
(igualzinho às putas!)
Pagam-lhe pra fazer o cliente feliz
(igualzinho às putas!)
O trabalho vai sempre além do expediente

(igualzinho às putas!)
É mais produtivo à noite
(igualzinho às putas!)
É pago para realizar as ideias mais absurdas do cliente
(igualzinho às putas!)
Os amigos distanciam-se e só anda com outros iguais
(igualzinho às putas!)
Quando vai ao encontro do cliente, tem de estar sempre apresentável
(igualzinho às putas!)
Mas, quando volta, parece saído do inferno
(igualzinho às putas!)
O cliente quer sempre pagar pouco, mas exige que faça maravilhas
(igualzinho às putas!)
Quando lhe perguntam em que trabalha, tem dificuldade em explicar
(igualzinho às putas!)
Se as coisas dão para o lado errado, a culpa é sempre dele
(igualzinho às putas!)
Todos os dias ao acordar diz:
"NÃO VOU PASSAR O RESTO DA VIDA A FAZER ISTO!'
(igualzinho às putas!)

Pois... e ainda há quem pense que os advogados têm uma vida fácil!

quarta-feira, maio 21, 2008

Espanholês - Portunhol


Yo estudiaba
Tú estudiabas
Él/ella,usted estudiaba
Nosotros/as estudiábamos
Vosotros/as estudiabais
Ellos/as, ustedes estudiaban

Este es un verbo del Infierno!

Si, estoy estudiando español y me gusta mucho!

(Já me estou a ver de castanholas!) hihihihihihi

sábado, maio 17, 2008

Politicamente incorrecto?


Michael Richards, o Kramer da série Seinfeld, foi acusado de racista, porque num dos seus espectáculos, depois de provocado e insultado, por dois espectadores, passou-se da cabeça e deu-lhes umas respostas tortas, que foram entendidas como racistas.

Assim, e porque tal é possível (nos tribunais tugas também é possível o arguido falar em sua defesa, no final do julgamento, mas nunca vi uma resposta como esta... e parece-me que nunca verei), o Michael Richards quando lhe foi dada a palavra, disse:


Quantas pessoas estão actualmente a prestar atenção a isto?
Existem Afro-Americanos, Americanos Hispânicos, Americanos Asiáticos,
Americanos Árabes, etc.
E depois há os apenas Americanos.
Vocês passam por mim na rua e mostram arrogância.
Chamam-me 'White boy,' 'Cracker,' 'Honkey,' 'Whitey,' 'Caveman' ...e está tudo bem.
Mas quando eu vos chamo Nigger, Kike, Towel head, Sand-nigger, Camel Jockey, Beaner, Gook, or Chink .

Vocês chamam-me racista.

Quando vocês dizem que os Brancos cometem muita violência contra vocês, então porque razão os ghettos são os sítios mais perigosos para se viver?
Vocês têm o United Negro College Fund.
Vocês têm o Martin Luther King Day.
Vocês têm Black History Month.
Vocês têm o Cesar Chavez Day.
Vocês têm o Yom Hashoah.
Vocês têm o Ma'uled Al-Nabi.
Vocês têm o NAACP.
Vocês têm o BET [Black Entertainment Television] (tradução: Televisão de Entretenimento para pretos)
Se nós tivéssemos o WET [White Entertainment Television] seriamos racistas.
Se nós tivéssemos o Dia do Orgulho Branco, vocês chamariam-nos racistas.
Se tivéssemos o mês da História Branca, éramos logo racistas.
Se tivéssemos alguma organização para ajudar apenas Brancos a andarem com a sua vida para frente, éramos logo racistas.
Existem actualmente a Hispanic Chamber of Commerce, a Black Chamber of Commerce e nós apenas temos a Chamber of Commerce.
Quem paga por isto?
Uma mulher Branca não pode ser a Miss Black American, mas qualquer mulher de outra cor pode ser a Miss America.
Se nós tivéssemos bolsas direccionadas apenas para estudantes Brancos, éramos logo chamados de racistas.
Existem por todos os EUA cerca de 60 colégios para Negros. Se nós tivéssemos colégios para Brancos seria considerado um colégio racista.
Os pretos têm marchas pela sua raça e pelos seus direitos civis, como a Million Man March. Se nós fizéssemos uma marcha pela nossa Raça e pelos nossos direitos seriamos logo apelidados de racistas.
Vocês têm orgulho em ser pretos, castanhos, amarelos ou laranja, e não têm medo de o demonstrar publicamente. Mas se nós dissermos que temos "Orgulho Branco", vocês chamam-nos racistas.
Vocês roubam-nos, fazem-nos carjack, disparam sobre nós. Mas, quando um oficial da policia Branco dispara contra um preto de um gang ou pára um traficante de droga preto que era um fora-da-lei e um perigo para a sociedade, vocês chamam-no racista.

Eu tenho orgulho.
Mas vocês chamam-me racista.

Porque razão só os Brancos podem ser chamados de racistas?
É uma boa pergunta...
Obrigado J, pelo mail donde saquei este texto.

segunda-feira, maio 12, 2008

Violência Doméstica (2)

... ou quando o feitiço se vira contra o feiticeiro.

Agora vou contar duas histórias verídicas, omitindo nomes e lugares.

Caso 1:
Casal de septuagenários. Agressões por parte do marido durante quase 50 anos de casamento. Polícia chamada pelos vizinhos, muitas e muitas vezes. Nunca foi feita qualquer queixa na polícia, por parte da vítima (mulher).

Um belo dia o marido da Srª X adoece, continua agressivo, faz dela ainda mais escrava que o costume, com exigências absurdas.

A Srª X passa-se da marmita
(finalmente, digo eu), deixa o marido adormecer (com soporifero tomado por ordem do médico), costura-lhe os lençois, ficando o marido metido num saco “tipo múmia”, pegou uma vassoura a bateu até partir a dita!

A polícia foi, mais uma vez, chamada (pelos vizinhos), tendo em conta a gritaria. Chegados lá, a Srª X veio abrir a porta, o marido gemia muito. Não apresentou queixa.

A Srª X, em frente à polícia, disse-lhe uma frase esclarecedora: “não te esqueças que dormes, todos os dias”.

A polícia NUNCA mais foi chamada ao local.

Caso 2:
Casal na casa dos 30 e poucos. Agressões por parte do marido, desde o início do casamento. Polícia chamada muitas vezes, pela própria e pelos vizinhos. Várias queixas apresentadas pela vítima.

Está a Srª Y na cozinha a fazer o jantar. Chega o marido, e para variar, mais uma vez, vem de mal com o mundo, começa a implicar com a comida, com o cheiro da comida, com o quão mal ela fazia comida, o ar desleixado dela enquanto fazia a comida, etc etc, a voz foi crescendo, a atitude agressiva também e foi-se aproximando dela.

De repente a Srª Y vira-se, tinha uma frigideira nas mãos, vai-se a ele
(ao marido, claro) e usa a frigideira como se fosse uma raquete, sendo que a cabeça do marido era a bola. O marido ficou em muito mau estado.

A polícia foi chamada (pelos vizinhos, pois claro). O marido não apresentou queixa.

A polícia NUNCA mais foi chamada ao local.

quinta-feira, maio 08, 2008

Violência Doméstica

Tendo em conta a profissão que exerço aí por cima, cruzo-me demasiadas vezes com um problema – Violência Doméstica.

Desde o início do ano
(notem que começou agora o 5º mês), foram (em Portugal) vítimas de homicídio, 17 mulheres, por excesso de violência por parte dos seus conjuges/companheiros/namorados ou a versão ex de qualquer deles.

O que me deixa de pêlo em pé, é que essas mulheres/homens não fogem da situação, aguentam as agressões – emocionais, verbais e físicas – com a desculpa mais disparatada de todas: o amor!

Helloooo, dahhhh
QUEM AMA NÃO AGRIDE!

Ahhh e não me digam que não têm para onde fugir, que têm X filhos, que dependem financeiramente. Falem com a família, falem com os amigos
(se os tiverem, pois uma das táticas do agressor é, antes de começar a senda do “eu sou o teu dono(a)” minar tudo à volta da vítima, por forma a que esta se auto isole do mundo), se não tiverem amigos, falem com a polícia, com os vizinhos, com desconhecidos na net, peçam ajuda em casas de acolhimento, qualquer coisa serve!

E não é por, após uma sova monstra, o agressor vir com flores, chocolates, presentinhos
(verdadeiras prendas, quais presentes, quais quê), e palavrinhas doces de “amo-te muito”, “não sei o que me deu”, “não se volta a repetir”, “não sei viver sem ti”, que as agressões páram. Não, não páram! Têm intervalos.

Não percebo, não percebo! Não é amor, é burrice, há que chamar os bois pelos nomes.

Não tenham esperança que ele (ou ela) vá mudar de postura, não muda! Uma vez agressor, sempre agressor.

Não se esqueçam: se morrerem os vossos filhos ficam sem vocês.

Não se esqueçam também que, os vossos filhos crescem, vão-se embora e terão a vida deles.

Os filhos merecem muitos sacrifícios, quase todos, mas não merecem ver a mãe/pai a ser agredido.

quarta-feira, maio 07, 2008

A minha Pátria é a Língua Portuguesa



MANIFESTO EM DEFESA DA LÍNGUA PORTUGUESACONTRA O ACORDO ORTOGRÁFICO
(Ao abrigo do disposto nos Artigos n.os 52.º da Constituição da República Portuguesa, 247.º a 249.º do Regimento da Assembleia da República, 1.º n.º. 1, 2.º n.º 1, 4.º, 5.º, 6.º e seguintes da Lei que regula o exercício do Direito de Petição)Ex.mo Senhor Presidente da República Portuguesa

Ex.mo Senhor Presidente da Assembleia da República Portuguesa

Ex.mo Senhor Primeiro-Ministro
1 – O uso oral e escrito da língua portuguesa degradou-se a um ponto de aviltamento inaceitável, porque fere irremediavelmente a nossa identidade multissecular e o riquíssimo legado civilizacional e histórico que recebemos e nos cumpre transmitir aos vindouros. Por culpa dos que a falam e escrevem, em particular os meios de comunicação social; mas ao Estado incumbem as maiores responsabilidades porque desagregou o sistema educacional, hoje sem qualidade, nomeadamente impondo programas da disciplina de Português nos graus básico e secundário sem valor científico nem pedagógico e desprezando o valor da História.Se queremos um Portugal condigno no difícil mundo de hoje, impõe-se que para o seu desenvolvimento sob todos os aspectos se ponha termo a esta situação com a maior urgência e lucidez.
2 – A agravar esta situação, sob o falso pretexto pedagógico de que a simplificação e uniformização linguística favoreceriam o combate ao analfabetismo (o que é historicamente errado) e estreitariam os laços culturais (nada o demonstra), lançou-se o chamado Acordo Ortográfico, pretendendo impor uma reforma da maneira de escrever mal concebida, desconchavada, sem critério de rigor, e nas suas prescrições atentatória da essência da língua e do nosso modelo de cultura. Reforma não só desnecessária mas perniciosa e de custos financeiros não calculados. Quando o que se impunha era recompor essa herança e enriquecê-la, atendendo ao princípio da diversidade, um dos vectores da União Europeia.
Lamenta-se que as entidades que assim se arrogam autoridade para manipular a língua (sem que para tal gozem de legitimidade ou tenham competência) não tenham ponderado cuidadosamente os pareceres científicos e técnicos, como, por exemplo, o do Prof. Doutor Óscar Lopes, e avancem atabalhoadamente sem consultar escritores, cientistas, historiadores e organizações de criação cultural e investigação científica. Não há uma instituição única que possa substituir-se a toda esta comunidade, e só ampla discussão pública poderia justificar a aprovação de orientações a sugerir aos povos de língua portuguesa.
3 – O Ministério da Educação, porque organiza os diferentes graus de ensino, adopta programas das matérias, forma os professores, não pode limitar-se a aceitar injunções sem legitimidade, baseadas em "acordos" mais do que contestáveis. Tem de assumir uma posição clara de respeito pelas correntes de pensamento que representam a continuidade de um património de tanto valor e para ele contribuam com o progresso da língua dentro dos padrões da lógica, da instrumentalidade e do bom gosto. Sem delongas deve repor o estudo da literatura portuguesa na sua dignidade formativa.
O Ministério da Cultura pode facilitar os encontros de escritores, linguistas, historiadores e outros criadores de cultura, e o trabalho de reflexão crítica e construtiva no sentido da maior eficácia instrumental e do aperfeiçoamento formal.
4 – O texto do chamado Acordo sofre de inúmeras imprecisões, erros e ambiguidades – não tem condições para servir de base a qualquer proposta normativa.
É inaceitável a supressão da acentuação, bem como das impropriamente chamadas consoantes "mudas" – muitas das quais se lêem ou têm valor etimológico indispensável à boa compreensão das palavras.
Não faz sentido o carácter facultativo que no texto do Acordo se prevê em numerosos casos, gerando-se a confusão.Convém que se estudem regras claras para a integração das palavras de outras línguas dos PALOP, de Timor e de outras zonas do mundo onde se fala o Português, na grafia da língua portuguesa.
A transcrição de palavras de outras línguas e a sua eventual adaptação ao português devem fazer-se segundo as normas científicas internacionais (caso do árabe, por exemplo).
Recusamos deixar-nos enredar em jogos de interesses, que nada leva a crer de proveito para a língua portuguesa. Para o desenvolvimento civilizacional por que os nossos povos anseiam é imperativa a formação de ampla base cultural (e não apenas a erradicação do analfabetismo), solidamente assente na herança que nos coube e construída segundo as linhas mestras do pensamento científico e dos valores da cidadania.

Os signatários,

Ana Isabel Buescu
António Emiliano
António Lobo Xavier
Eduardo Lourenço
Helena Buescu
Jorge Morais Barbosa
José Pacheco Pereira
José da Silva Peneda
Laura Bulger
Luís Fagundes Duarte
Maria Alzira Seixo
Mário Cláudio
Miguel VeigaPaulo Teixeira Pinto
Raul Miguel Rosado Fernandes
Vasco Graça Moura
Vítor Manuel Aguiar e Silva
Vitorino Barbosa de Magalhães Godinho
Zita Seabra...
Poderão juntar a vossa voz a esta causa em http://www.ipetitions.com/petition/manifestolinguaportuguesa/, pois todos não seremos demais.
Não é preciso dizer que não fui eu a escrever este texto, pois não? Mas subscrevo-o!

terça-feira, maio 06, 2008

Iron Man


Que eu gosto de cinema fantástico não é novidade (vejam post’s para trás, não me apetece pôr links... bando de calões).

Ontem, larguei os escravos domésticos, e fui com o diabbo-marido ao cinema, vêr “o Homem de Ferro” um super-herói que, antes de o ser, passou um cagaço tão grande que repensou melhor a vida e as suas invenções, até então direccionadas para a guerra.

Diverti-me bastante, o filme é muito bom
(para quem gosta do género, é bom que se diga), mas ainda ameacei o diabbo-marido, com a forquilha, diversas vezes.

O diabbo-marido é bastante entendido
(muito, vá) nestes assuntos de super-heróis e garantia que não poderíamos sair da sala antes de todas as legendas passarem. TODAS!

Porra, pah, rais partam aqueles filhos-da-fruta da Marvel, levei com uma seca de uns bons 10
(ou mais, ou mais) minutos, à espera que passassem todos os nomes, todos os agradecimentos, todos os patrocinadores, até lá colocaram o nome do tratador de animais E, eu não me lembro de ter visto animal nenhum!

Finalmente, mesmo mesmo MESMO no fim das legendas, há mais uns 30 segundos de filme, onde aparece o Samuel L. Jackson, e que, são esses 30 segundos que nos dizem que a Marvel se prepara para trazer para a tela os seus Vingadores.

Achei de mau gosto, descabido e desrespeitoso para com quem vai ver o filme.

É sabido que quando começam as legendas, as pessoas se começam a levantar e a sair, raramente se fica até ao fim das mesmas. Ontem, numa sala que tinha estado cheia, cerca de 6 pessoas
(nós incluídos) é que podem dizer “ahhh pois, desinformados, EU vi o filme todo!”
Plágio encapotado. Ler post de 10.Abril.2011.