quinta-feira, julho 29, 2010

As férias - Porto


Ok, o Porto foi quase só para dormir, estava um calor infernal, mas está bem mais bonito, mais arejado, e limpo.



Não percebi, nem consegui que me explicassem, quais os motivos de a Av. da Boavista estar com a parte central (na parte junto à rotunda) vedada ao trânsito, tendo por lá expostos uns mamarrachos que (suspeito) devem ser arte, embora, aos meus olhos, mais não sejam que ferros retorcidos com musgos por cima, mas isto devo ser eu, cuja sensibilidade artística, para estas coisas, deixa muito a desejar.


Aproveitei para conhecer, e estar, com uma amiga real, e dois amigos virtuais, todos lindos, e boa onda, eu até no mundo virtual tenho “dedo” para escolher almas catitas. Francisco, Mané, e Mónica, vocês são do melhor que há. Quando voltar aí juntamo-nos de novo, e se calhar acrescento outros que também trago debaixo d’olho, é o caso da Márcia e da Filipa. (sim vocês, do FB)

segunda-feira, julho 26, 2010

As Férias - Franco, 6

O moínho
Casa dos cantoneiros

O moinho que vi funcionar, (também havia visitas de estudo, há uns séculos, quando eu era estudante) está em ruínas, a casa dos cantoneiros, está em ruínas, e naquele sítio, podia ser tão bem aproveitada para turismo rural, ou até, não indo tão longe, poderia ser uma pequena pensão, onde só o som da natureza se faz ouvir.



Será que foram só 33 anos? Se calhar foram 330, e eu nem dei conta.

domingo, julho 25, 2010

As férias - Franco 5

Açude
Efémera (a libelinha)

Fui à ribeira, lembrava-me duma ribeira que corria livre, nunca secava (os ribeiros de “cima” e de “baixo” secavam no Verão), tinha dois moinhos, com moleiros a trabalhar, o Barnabé e o Deolindo, ainda me lembro do moinho da ponte funcionar, e de o ver a moer o grão. Eram moinhos de água, em vez de velas tinham uma roda com muitos recipientes (nora que traziam a água da ribeira e a devolviam à ribeira. Um dos moleiros morreu de velhice, outro, ouvi dizer que foi assassinado.



Crimes de homicídio é algo que me custa a encaixar, numa comunidade tão pequena, mas parece que não são incomuns, já lá houve mais mortes violentas. Caramba, parece que 33 anos são mesmo muito tempo, não consigo imaginar as minhas memórias, maculadas por crimes violentos.


A ribeira agora tem um açude, onde prendendo um pouco a água se criou um pequeno lago/piscina, para tomar banho e apanhar sol. As fragas são as mesmas, acho que até os liquens são os mesmos. Morreu a parte de cima da ribeira, tinha árvores e caminhos encantados, que não consegui redescobrir. Mas não está mal.

quinta-feira, julho 22, 2010

Leitura de férias


Nas férias aproveitei para ler, e vou continuar a aproveitar até ao final de Agosto, pena é que os livros em Portugal tenham um preço de artigo de luxo, e depois queixam-se, os editores e livreiros, que as pessoas não lêem, pudera, com livros a rondarem sempre entre os 15€ e os 20€, não é para todas as bolsas.



Li “ a.breve.segunda.vida.de.bree.tanner ” de Stephenie Meyer, é uma história paralela da saga Crepúsculo, não percam tempo nem dinheiro com tal coisa. Fraquinho, fraquinho, mesmo para quem gosta de temas vampíricos, como eu.


Acabei agora o “Angelologia” de Danielle Trussoni, que (ao que me parece) para combater a moda dos vampiros, apostou nos anjos, mas não lhe auguro grande futuro, nem grandes vendas nas sequelas que já deixou engatadas neste livro. Não gosto de livros não fechados. Até podem ter uma linha condutora, mas as histórias têm que fechar, se gostasse de ficar pendurada à espera do próximo episódio, via telenovelas.


Bom, este “Angelologia” para além de fraco tem uns personagens muito débeis ao nível da construção. Por um lado, quer-nos fazer acreditar que os anjos (os maus) são muito poderosos, influentes, endinheirados, por outro são desprovidos de carácter, incapazes de sentir emoções, e com um QI a atirar para o baixo.


Os humanos (os bons) são duma sagacidade acima da média, chegam onde os anjos não imaginam, conseguem enganá-los,e … tan tan tan tan, os parvos dos anjos apaixonam-se muito pelas mulheres humanas, mas odeiam a humanidade da generalidade. (a autora deve ter-se esquecido que eles são desprovidos de emoções)


Enfim, apesar de tudo consegui ler até ao fim, mas não estou fã do género. Eu que sou um anjjo-do-mal, sei perfeitamente que as coisas não são bem assim, e que os humanos vão acabar por se extinguir, e eu cá continuarei.

Nota: a reportagem sobre as férias continua amanhã, ainda há mais 2 posts do Franco, segue-se, Porto, Guimarães e Aveiro.

quarta-feira, julho 21, 2010

As férias - Franco, 4



O casario, está... como direi? Estranho. Mantém-se a maioria das casas com construção em xisto, algumas foram reconstruídas, e estão lindas, mas depois, há por lá umas coisas armadas em modernas, que ficam completamente deslocadas no todo. Casas com azulejos por fora? Oh pah… vão morrer longe, são feias cumó catano! Há também muitas casas em ruínas, com os telhados caídos, é uma pena, lembro-me de boas casas de lavoura que, agora, estão completamente caídas, que aconteceu?

33 anos é assim tanto tempo?

terça-feira, julho 20, 2010

As férias - Franco, 3


A minha escola, a de cima, era só de raparigas, a de baixo, era dos rapazes, depois do 25 de Abril é que misturaram tudo, agora é um coisa qualquer de “caçadores”, fiquei chateada. A minha escola, a ser transformada que o fosse em biblioteca, um local de estudo, como sempre foi. Eu até posso ofertar alguns livros. Vou ver se chego à fala com o Presidente da Junta - Prof. Paulo Pontes - que me parece muito, muito acessível, e interessado, tão interessado que a aldeia está muito mais bonita.



A zona da feira (acho que agora já não fazem lá feira, mas havia 2 por mês, aos 10 e 21) está toda calcetada, a zona que era do gado, está relvada, tem bancos e mesas e muitas árvores, está um magnífico parque de merendas.

segunda-feira, julho 19, 2010

As férias - Franco, 2


A Fonte dos Diamantes, encolheu com a idade (ou eu cresci, mas pareceu-me mais pequena do que aquilo que me lembrava), continua linda, mas sem água, e tinha sempre água. Uma água poderosa, viva. Sempre que enchíamos um cântaro, a água ficava branca-leite, tal era a força da mesma, tinha que repousar para ficar transparente, e era muito, muito, saborosa. (ou seja, não tinha sabor nenhum, ao contrário das águas que hoje se bebem)



Porque fecharam a água que corria sempre? Precisamente pela qualidade da água. De tão boa que era, de noite, vinham carrinhas encher aos 200 e 300 garrafões de água, que depois era vendida nos restaurantes das cidades próximas, como sendo água engarrafada. A água tem qualidade, mas não é para ser furtada. Fecharam a fonte. É pena, mas é a mentalidade que temos.

domingo, julho 18, 2010

As férias - Franco

Saiu a preto e branco, até a casa tem vergonha, do estado em que está.

Foi uma semana preenchida, de lugares e almas.



Regressei ao lugar onde cresci, e descobri que a idade não passou apenas para mim. Não consegui encontrar a minha fonte encantada, procurei-a, sei que estive perto dela, mas não consegui descortinar o caminho certo, e com o diabbo-marido, e escravos atrás de mim, é complicado andar a pedir “agora por aqui, agora por ali”, quando o escravo do meio se caga (não é literal, mas quase) de medo de tudo o que é insecto, ou rastejante. A diabbita-minorca está mais à vontade no meio da natureza. Não encontrei a Piasca, a nascente de água laranja.


Estive em frente à casa onde cresci, e fiquei com pena, muita pena, de não ter dinheiro para pegar nela, e a recuperar, continua a ser da família, uma parte minha, pois nunca houve partilhas, e, quem lá vive não cuida dela, está vandalizada por quem lá mora. E diz-se essa gente minha família… recuso-me a sê-lo, e nem me venham com as tretas do sangue e tal. Quem gosta de sangue são os vampiros. A minha família é aquela que eu escolhi, e nela estão incluídos os meus amigos, e nada disto tem a ver com sangue.


Talvez um dia pegue naquela casa, a recupere, e lhe volte a dar a vida que teve, melhorando-a com água e luz, que continua a não ter… pelo menos duma forma legal.

Nota: vai sair um post por dia. sobre as férias, sendo que cada dia das férias pode dar mais que um post.

terça-feira, julho 13, 2010

Férias

Vou hoje de férias, uma semanita, que a coordenação de férias familiares não dá para mais, e mesmo assim deixamos um escravo para trás, arranjou um part-time, e, por muito que lhe custe tem que respeitar o compromisso de trabalho que assumiu. Respeitar compromissos é um princípio de vida que nunca deve ser esquecido.

Bom, vamos de férias, mas levamos a Flor , nunca equacionaria férias sem ela, se ela não puder ir, ficamos nós, paciência, faz parte da família, para o bem e para o mal, mesmo que ela coma a caverna inteira (tudo, menos tocar nos livros de BD do diabbo-marido, porque aí, desconfio, continuará connosco, mas na versão empalhada. hihihihi)

Às almas que abandonam os seus familiares (animais de estimação, são família) só porque vão de férias, desejo que tenham uma praga de chatos, generalizada, e que fiquem com os braços muito curtinhos, para que se não possam coçar!

Boas Férias, já volto.

sexta-feira, julho 09, 2010

RES PUBLICA

Já vos falei aqui do RES PUBLICA, um livro a sair, em princípio, no final de Setembro deste ano, um livro feito a várias mãos, Aida Teixeira nos textos  Jorge  Miguel nos desenhos e  João Amaral nas cores. 

Não vos posso dizer o texto que preencherá os balões (ficavam a saber tanto como eu, e isso não pode ser), mas apresento-vos o galã: Amâncio.
Faço uma recomendação: guardem tudo o que tenha valor quando ele estiver por perto, tenho cá para mim que se lhe agarram coisas às mãos, sem ele querer, claro, que o rapaz é bom moço, ou então não... 

terça-feira, julho 06, 2010

Peito ou tomates?




TER PEITO - É chegar a casa tarde, após uma farra com os amigos, ser recebido pela mulher com uma vassoura na mão, e ter peito para perguntar:


"Ainda estás a limpar a casa, ou vais voar?"*






TER TOMATES - É chegar tarde a casa, após uma farra com os amigos, a cheirar a perfume e cerveja, baton no colarinho, e ter tomates para dar uma palmada no rabo da mulher e dizer:


"Tu és a próxima, gorducha!"

Nota: recebida por mail, da Piriquita
Plágio encapotado. Ler post de 10.Abril.2011.