segunda-feira, novembro 29, 2010

Beatles - o livro do Abel Rosa

CLIKEM NAS IMAGENS PARA VER MELHOR (guardem a lupa, sinhe?)

Gosto do Abel Rosa. Mesmo.



Tem uma alegria interior inabalável, e uma energia inesgotável. Se o Abel se pudesse multiplicar em várias personalidades, todas elas seriam hiperactivas. Nunca vi tanta energia junta, num só humano. Cum escafandro, até assusta.


O que me leva a falar do Abel? Um livro. O livro do Abel.


Podem ler o artigo que foi publicado este semana no Jornal Expresso (clikem nas fotos), e ficam a saber de que se trata, mas digo-vos que, se gostam de música, (amam, parece que os Beatlemaníacos não se ficam pelo “gostar”, amam com paixão crescente os fab four), aconselho, vivamente, que corram para a FNAC, e tentem comprar um exemplar do livro, há pouquíssimos. A edição foi de apenas 750 exemplares, e dois são meus.

domingo, novembro 28, 2010

O quadro da Marta



E como o prometido (há alguns meses) é devido, aqui está ele.

Parece-me que tem tudo a ver com a Marta, mas se ela não gostar, fico com ele. O diabbo-marido gostou, e por acidente até lhe colocou umas purpurinas "ai e tal desculpa, dei uma cotovelada, e a tela da diabbita-minorca (que também esteve a pintar) colou-se...".

E não, não me venham melgar que o quadro é básico, e coiso, que aquilo qualquer pessoa faz, e o escafandro. Então façam, e ofereçam de presente de Solstício, sempre poupam uns trocos em presentes e, garantidamente, dão presentes originais.

sábado, novembro 27, 2010

Solstício de Inverno



Gosto particularmente das festas do Solstício de Inverno. (E não, não é a comemoração de um certo nascimento… pensem pah… pastores a pastorear à noite? A dormirem com os rebanhos?? Só quem nunca teve um rebanho – e o meu amado diabbo-avô teve – é que pode crer numa coisa dessas. A tal criancinha, cá para mim nasceu (se é que nasceu tal ser) quando as noites já eram mais quentes, mas isto sou eu, que sou uma incréu).



Bom, mas gosto da época, e festins, à volta deste Solstício, e é claro adaptei-me a estas modernices de marmanjo barbado vestido de vermelho, e presentes, etc etc. . Só não me adaptei às batatas cozidas com bacalhau e couves. Blhéckkk, não é que não goste, mas… na noite de Solstício?? Vão-se tratar. Eu quero é comida que me ponha as papilas a dar saltinhos, pelo que, todos os anos há pitéus na mesa da caverna, que são de lamber os dedos, mas ninguém lá vê batatas cozidas com bacalhau e couves.


Tudo isto para quê? Para vos dizer que está inaugurada a época do Solstício de Inverno, foi a Dóris Marques V., que a inaugurou, com o primeiro postal (o da imagem).

Gosto tanto de ti Dóris. Obrigada por estares aí, tão longe, e sempre tão perto de mim.


Prettige Kerstdagen en een Gelukkig Nieuwjaar, pra ti também









quinta-feira, novembro 25, 2010

Contratos perigosos



Vou contar uma história:



Imaginem que há alguns anos (vá, uns 13 anos) fizeram um contrato de crédito ao consumo com um banco, que não querendo dizer qual, digo que começa por M, e termina com m, tendo umas letritas p’lo meio que juntas dão illenniu, mas que, tontos (os homens são todos tontos) assinaram tudo o que a vossa ex (que ainda não era ex, mas quase-ex) vos deu para assinar, dizendo qualquer coisa como “está descansado, pagarei todas as mensalidades, a tua assinatura é só porque, oficialmente, ainda estamos casados”.


Nunca mais pensam no assunto, assumem que tudo está pago, perdem o rasto à ex, nunca são contactados pelo tal Banco, logo, se não são contactados é porque está tudo bem, e pago. Certo?? Errado.


Não sabem se foi pago ou não, não têm como provar coisa nenhuma, mas a vossa assinatura está lá, no tal contrato. Que faz o Banco? Executa o contrato.


Não têm conta no tal Banco, nunca tiveram, o Banco não apresenta nenhuma livrança assinada (é costume assinar-se uma livrança em branco, certo?), apenas o contrato, e executa, pela totalidade da dívida, mais juros de uns anos "de atraso no pagamento".


E a (in)Justiça parece dar razão ao Banco. Sem mais.


Ou seja, tenham MUITO cuidado, fizeram crédito ao consumo? Pagaram tudo? Mudaram de casa, perderam os documentos, ou deitaram-nos fora passados uns anos, porque “está tudo pago”? Fizeram mal.


O banco, munindo-se do contrato original (que nunca devolve aos clientes) executa-o, e vocês têm que pagar tudo de novo, acrescido de juros de muitos anos.


Injusto? Pois é, mas é assim.


E para “cultura geral” o Banco pode exigir o cumprimento deste tipo de contrato durante 20 anos, que é o prazo de prescrição da dívida.


Já pagaram? Perderam o recibo de quitação? Não conseguem provar o pagamento? Temos pena. Paguem de novo.


Tenham muito cuidado, com o tal Banco que começa por M, termina com m, e tem pelo meio as letras illenniu, estão a fazer assaltos a coberto da (in)Justiça.

segunda-feira, novembro 22, 2010

O grande umbigo


Está visto que todas as almas querem ser o centro do mundo, tal é o frenesim de amigos, grupos, páginas, siga-o-meu-blog, etc etc.



Nem pedem nada de especial, apenas que cliquemos no “gosto”, mesmo que nunca mais os visitemos, que não saibamos o que querem. Para essas almas só contam os números.


Até as imagino, pavoneando-se “ahhh só tens 312 amigos, fraquinha” “eu tenho 1712, e vou fazer uma página de fãs”.


Anseiam por ser reconhecidas, apesar de fingirem que a fama não as move, mas tudo fazem para receber um clik de “gosto” em todas as publicações que fazem.


Se eu conheço todos os “amigos” da minha lista? É claro que não. Na verdade a grande maioria só lá estão porque jogamos os mesmos jogos, limitamo-nos a ser “vizinhos”, trocamos “presentes” e temos o bom senso de não passar disso.


Se conheço almas que, mesmo não conhecendo, tenho empatia? Conheço. São poucas, trocamos galhardetes nos comentários, não nos limitamos aos “gosto”, e um dia destes, como são poucas, vou conhecê-las.


Se já conheci almas, ao vivo e a cores, devido ao FB? Já, e confesso que foram gratas surpresas (olá Dóris, Luísa, Henrique, Mané, Francisco, Mónica).


Pergunto-me onde andarão esses energúmenos que dizem que pululam pelas redes sociais. Eu tenho uma sorte dos diabbos, só me saiem almas “asa branca” (como o bacalhau).


Mas começo a ficar cheia de algumas almas que, não o sendo, se consideram uns seres superiores, falam sempre “do alto da burra(como diria a minha diabba-mamã), e têm sempre uns lambe-botas a dizer amén, mesmo que só falem de roupas, vernizes, e cremes anti-rugas.


Ahhh, e já me esquecia, todos esses umbigos superiores, são lindos de morrer. Os que os seguem são umbigos bonitinhos. E os que não lhes ligam nenhuma, de tão feios que são, serão desumbigados não tarda nada.

domingo, novembro 14, 2010

Coisas e loisas

Este fim de semana exagerei, fui ver dois filmes. Um como convidada e o outro paguei o bilhete.



Não quero ser indelicada e morder a mão que me ofereceu o bilhete, e por isso nem vou dizer que filme fui ver, (adivinhem) digamos que, do todo… gostei da música. A sério. (e para eu me ter focado na música, quem me conhece pode tirar boas ilações acerca do filme). Os meus quase 746 anos já não se compadecem com filmes para totós adolescentes.


E ainda tive a falta de sorte de os adolescentes que estavam na fila da frente terem comido castanhas (só podem ter sido isso), tal era o pivete que de vez em quando se sentia. Porra, cum escafandro, porcos sebentos, deviam ser obrigados a mergulhar em gás metano, a ver se gostavam.


Também reparei que, na generalidade, os adolescentes (eles e elas) não são amigos de banho, todos tinham os cabelos sebentos e baços. E todos usam uns óculos de massa medonhos.


Descobri, ainda, que o John Malcovich devia ganhar juízo e manter-se na área que domina, a representação, e deixar-te de parvoíces, como achar que sabe desenhar roupa. (não sabe sequer desenhar, e a roupa “desenhada”… oh balha-me a concorrência…), a exposição estava no Salão de Congressos do Estoril, onde também decorria o Estoril Film Festival.


Obrigado Hugo e Vidazinha, pela companhia, quer no filme quer no jantar. Têm que vir buscar as alheiras, que afinal não levaram.


Hoje, domingo, fui com a diabbita-minorca ver "Gru   – o maldisposto”, e… vim encantada. Bem feito, história facilmente entendível para o público a que se destina, com gags direccionados ao público minorca, e que os acompanhantes (vulgo adultos) também acham graça.


Mostra que afinal até os corações mais empedernidos podem amolecer. Até um cão feroz, e cheio de dentes, que por lá anda acabou por se render, ou se rendia ou era abraçado ainda mais vezes.


Recomendo. Eu fui ver a versão dobrada em português (até porque, temos óptimas dobragens, e os diálogos, e piadas, são adaptados à nossa realidade), mas podem sempre ver a versão original. Há em 3D e digital.





segunda-feira, novembro 08, 2010

Alheiras artesanais



                                            (A foto tirei com o telemóvel, são mesmo estas, as que fizemos)
Gosto de alheiras, daquelas feitas pela minha diabba-mamã, cheias de carne de vaca, coelho, galinha, e galo, e azeitinho do bom. Nada de porco, nem carne nem gordura do dito (vulgo banha).



Só que, estas coisas, bem feitas, demoram o seu tempo, cansam. Por isso, e também porque achei que estava na altura de aprender a fazer tal pitéu, fui até à caverna da minha amada mamã, com a Martuncha, e metemos mãos ao trabalho.


É trabalhoso? É. Faz-se bem? Faz. E é divertido estar perto da minha mãe, uma verdadeira diabba-mamã do norte (suspeito que com umas 2 ou 3 costelas minhotas).


E já percebi porque é que os primeiros preservativos eram feitos de tripa de vaca… hihihihi aquilo tem um ar estranho (são muito finas em termos de espessura), e estarmos a enfiar a tripa no bocal do funil… uiiii muito excitante (para o funil, claro), e depois era encher, a minha mamã atar, e no final, por ao fumeiro. Literalmente.


Martuncha até mandou uma boquita foleira “ai e tal, com essa prática toda de meter a tripa no funil, o diabbo-marido vai ficar contente por te voltar a ver”…. Pffff ele ia odiar a parte do cabo da colher de pau. Hihihihi


Querem uma alheira? É na boa, eu mando-vos a receita. ]:-D

domingo, novembro 07, 2010

Crise...


... de brinquedos.

Corram a comprar, parece que vai ser declarada uma guerra qualquer, e os brinquedos são um bem de primeirissíma necessidade, há que armazená-los para natais e aniversários futuros.

A diabbita-minorca anda a pedir uns hamsters de brinquedo desde o ano passado (o jogo que lhe foi ofertado vinha incompleto, o Pai Natal é um incompetente, não supervisiona o que os gnomos calões fazem), e eu soube que uma grande superfície ía fazer uma promoção de 50% de desconto "no cartão", portanto pensei em lá ir, e fui.

Mas, cum escafandro, já se deve saber da tal guerra que vem aí, e da confirmada falta de brinquedos no futuro, quando lá cheguei, percorri os corredores de queixo caído, as prateleiras estavam vazias. A sério.

"Ahhh (pensam vocês, dando trabalho aos neurónios) mas sempre é um desconto de 50%, vale a pena investir." Verdade, valeria, mas o desconto não é imediato, as pessoas têm que pagar 100% do valor do que compram, e o desconto fica "em cartão" a partir de amanhã, PARA SER GASTO NA MESMA GRANDE SUPERFÍCIE COMERCIAL. Portanto pergunto: Pouparam o quê?
Plágio encapotado. Ler post de 10.Abril.2011.