Bem... tenho recebido nos comentários uns arremedos de poesia... ou o que quer que seja aquilo.
É por estarmos na Primavera não é? Os passarinhos e as passarinhas, os abelhinhos e as abelhinhas... deve ser isso!
Então, assim sendo este post é dedicado a essa gente incansável, que percorre todos os blog's, deixa o mesmo comentário em todos, enfim...
Meus caros poetas comentadores, por favor identifiquem o Soneto que se segue (hihihihihi) e digam-me por favor quem o escreveu (duas pistas: 1 - não fui eu; 2 - Quem o escreveu, já morreu)
Cá vai:
Quem fez ao sapo o leito carmesim
De rosas desfolhadas à noitinha?
E quem vestiu de monja a andorinha,
E perfumou as sombras do jardim?
Quem cinzelou estrelas no jasmim?
Quem deu esses cabelos de rainha
Ao girassol? Quem fez o mar? E a minha
Alma a sangrar? Quem me criou a mim?
Quem fez os homens e deu vida aos lobos?
Santa Teresa em místicos arroubos?
Os monstros? E os profetas? E o luar?
Quem nos deu asas para andar de rastros?
Quem nos deu olhos para ver os astros
- Sem nos dar braços para os alcançar?
De rosas desfolhadas à noitinha?
E quem vestiu de monja a andorinha,
E perfumou as sombras do jardim?
Quem cinzelou estrelas no jasmim?
Quem deu esses cabelos de rainha
Ao girassol? Quem fez o mar? E a minha
Alma a sangrar? Quem me criou a mim?
Quem fez os homens e deu vida aos lobos?
Santa Teresa em místicos arroubos?
Os monstros? E os profetas? E o luar?
Quem nos deu asas para andar de rastros?
Quem nos deu olhos para ver os astros
- Sem nos dar braços para os alcançar?
Vá não se intimidem, digam quem escreveu isto e não se esqueçam de dizer o título!
22 comentários:
Mais concretamente... é do pólen!
Não sabias?!?
Eu sei de quem é o soneto eheh
Beijo
Pois foi famosa a pessoa que o escreveu. Suicidou-se depois de uma vida atribulada. Abortou varias vezes, apaixonou-se pelo irmao e viu-o morrer num desastre de quando a avioneta em que voava se despenhou sobre o Tejo.
Quanto ao nome da obra onde este soneto foi publicado, contem parte do primeiro nome de quem o escreveu e e uma obra postuma.
Acertei?
beijos
PS - tb gostava de percceber esta gente que posta uns comentarios que de comentario nada tem. Enfim... Alguem que necessita de tanta atencao como quem escreveu este soneto
Mulheka,
eu sei que tu sabes. ;-)
Melões,
é verdade, acertaste!
Só não concordo contigo numa coisa, quer dizer, concordo, mas tenho que esclarecer o meu ponto de vista, ok?
Quando dizes que se apaixonou pelo irmão, não significava amor carnal, de casal.
Era um amor incondicional, que tudo percebe e tudo perdoa. Exactamente o amor que sinto pela minha alforrequita. Estou muito apaixonada por ela e, o amor cresce todos os dias, às vezes parece-me que não vai caber dentro de mim!
Parece-me que sabemos todos o nome da senhora (e sem necessidade de batotas no Google). Para quem não conhece, recomendo o conto dela O Aviador, uma linda homenagem póstuma ao irmão, muito diferente de quse todos os outros. Não podemos esquecer-nos de que era uma pirosa nascida em Vila Viçosa (que chatice isto rimar!) que só por pôr umas pérolas à moda, umas peles ao pescoço e fumar com boquilha já se achava chique. As descrições daquilo que ela considerava um interior requintado põem-nos os cabelos em pé. As referências culturais são paupérrimas, do mais chapa-zero que há: é o nocturno de Chopin e pouco mais.
Quanto aos poetas que por aí andam... segue mail em privado. Vais rir!
Beijo grande.
O Poema é bonito, fácil de identificar e a senhora também. Quanto aos poemas também já me tocaram pela proe e eu, qual marinheiro de primeira viajem (barca do inferno claro) fiquei um tanto surpreendido. Nâo é que não goste de poesia, aliás até escrevo, mas certo tipo de poemas fora de contexto deixam-me as escamas em pé. Já agora aproveito para te dizer que entraste numa corrente em que te incluí lá no meu blog.
Beijos
Quem fez ao sapo o leito carmesim
por Florbela Espanca.
:)
Mas se não pesquisasse, até diria Miguel Torga!
Teresa,
estou à espera do mail e, duma certa música que não vou resistir! (pensas tu, keu a música sou muntoooo resistente) hihihihihi
Afgane,
ficas de escamas em pé?? e eu a pensar-te fã dos cães afegãos... será k afinal são peixes?? hihihihi
Peace,
grunfff... não era para dizer (apesar de não saberes e teres ido ao Google), estas perguntas são só prós chatos k em vez de comentar se armam em poetas do pé-quebrado!
Que pena! Logo hoje que a minha veia poética está ao rubro! Ia-te Espancar com um soneto, escrito ao almoço no McDonalds. Deve ter sido a maionese que me inspirou!
eheh!! Saudações poético-infernais!
A Sô dona Espanca hehehe
Uma grande Poetisa diga-se ;)
Quanto ao resto... que falas entendo o k dizes mas sao simples formas de expressao... prefiro comentarios autenticos e ja o disse directamente ...
Bom fim-de-semana ;)
Bem... lamento desapontar-te.. Mas se colocas o primeiro verso no google... Eis ke o misterio se desvenda.. mas enfim
Andam por aí uns poetas, que tenho msm de concordar ctg.. sao primaveris!!!
LOL... essa malta escreve poemas muito lamechas!
Ó Diabba, quanto à exposição do corpo humano, acho que vale os 19.50 euros, mas quanto aos 70 e tal... acho que não compensa! e não te esqueças que ao fim-de-semana ainda é mais caro: 21 euros!
Saudações mágicas!
Belz,
logo hoje que este blog está tão poético é k não aparece nenhum comentador a dar-se ares... grrrr
Bia,
para comentarem, sem terem lido coisa nenhuma, prefiro que nem aqui venham! (mau feitio do costume)
Topo,
grunfff... há informações k o Google não devia dar! Assim não vale!
Minerva,
estás num dia bom? poemas? sabem lá o que é isso!
Há aqui um distanciamento quase íntimo de conceitos. Bela temática, belíssimo blogue. Voltarei...
Sublime e desesperançada, a iniquidade e a impotência do que sobreavisando a eternidade se deixa subjugar pela quântica misantrópica de um universo irreflectido em si mesmo e no nada que o evola e que, ainda assim, o integra e valquirianamente o cavalga. O anátema enervante e imenso não é impudico, antes submerso e inviamente deslumbrado. Desconhece-se o ser e liminarmente se aflora o ego monstruoso, em ensaios míticos de unicórnios e sílfides que, operática e hereticamente, se confundem em tempestades estivais de fogos-fátuos e de arrependimentos ténues e inverosímeis. Salvem-se almas pútridas e maçãs ardentes em querosene barato, destilado à custa de privações de putativos sentidos amparados em similares conceitos desbragados e rudes. Roçaguem bestas imundas em damascos puídos e tremeluzentes e em canções servo-croatas, sob incomensuráveis concretos de ternura e de torresmos e soarão, em silêncios imundos e inamovíveis, os olhares antitetânicos e perversos dos que se chicoteiam plácida e acusadoramente com borlas de sânscrito e de alfazema pueril.
Calimero,
há anos que não te punha a vista em cima!
Estes anos de ausência transformaram-te num filólogo de primeirissima água.
Olha, quanto ao voltares... hã? Ahhh desculpa estão a chamar-me.
Adeusinho
até eu tenho que dar poesia na escola! estou a ser perseguido, só pode!!!
Pois essa nao e a minha percepcao. Eu, na minha fase negra de depressao, devorei os escritos da senhora. Talvez estivesse a procura de um motivo para cortar os pulsos, que o que esta senhora escreveu nao ajuda ninguem que esteja com uma depressao. Estudei a sua vida e na minha opiniao, a vida romantica e falhada desta senhora foi para esquecer-se do amor (incestuoso e carnal) que sentia pelo seu irmao.
Isso nao lhe tira o merito de ser uma excelente mulher, que escreveu o que sentia, defendeu na sua escrita um amor livre, numa epoca em que tal nao seria bem visto pela sociedade.
beijos
Melões,
ler os sonetos da Florbela, com depressão?? Admira-me que estejas vivo! São tão deprimentes!
Pois F.E!
Os poetas da blogosfera também aparecem lá por casa. Geralmente quando deixam algo é no primeiro Post.
Que dizer?
Opá já estou cansada, estive para aqui a ler e a comentar os teus textos e fiquei sem tinta no meu teclado.
No entanto, que tal grelhares esses tipos/as em vez de andares com ideias de o fazer a um ET.
E pronto. Sem mais...
Beijinhos alienígenas
Sou leitora assidua do teu blog e confesso que não passo sem dar cá um saltinho.... como eu agora privatizei o meu e nunca sei se as pessoas que visito me visitam também decidio dizer-te que se quiseres continuar a ler-me (caso já o fizesses....) é so enviar um mail para
gioconda_gorda@yahoo.com.br e eu envio o convite...
"Era um amor incondicional, que tudo percebe e tudo perdoa. "
(desculpa transcreevr isto)...MAS AFINAL NAO TENS NADA DE DIABBA!!!heheheehehehe...que bom!!:):)
Eu sei lá quem é mas o cara não sabe escrever porque isto dai é uma merda. Vê se escreve um poema sobre a mote ou talvez sobre o odio.
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