
«Há um Portugal que trabalha, paga os seus impostos e luta duramente para pagar prestações no fim do mês; e depois há outro Portugal em que demasiadas pessoas vivem subsidiadas pelo Estado, estão no rendimento mínimo como forma de vida, beneficiam de rendas simbólicas e ainda se acham no direito de não as pagar» Paulo Portas
Não sou grande fã do PP, mas tenho que concordar com o supra escrito.
Nunca fui grande adepta da atribuição do rendimento mínimo. Na verdade, se querem distribuir dinheiro, que o façam aumentando as reformas mínimas (rondam os 240€/mês), será uma forma de compensar quem trabalhou uma vida inteira.
O rendimento mínimo é um incentivo, para muitos, à calaceirice, raros são aqueles que dele precisam realmente (até porque a maioria trabalha, são feirantes, entre outras actividades...)
Há famílias que recebem cerca de 2.000€ (sim, DOIS MIL) por mês em rendimentos mínimos, porque com falcatruas, falsas declarações, e muita artimanha recebem rendimento mínimo da família toda, mesmo dos que não residem, nem nunca residiram com eles.
Mas, já que tal subsídio à preguiça existe, que seja, pelo menos, fiscalizado.
Que se investigue porque motivo há tanta gente a receber o “rendimento mínimo” mas andam montados em carros de alta gama, último modelo (é vê-los a chegarem aos Tribunais nos seus belos Mercedes e BMW).
Mas compreendo os fiscais (que até existem), não estão para se meter numa família de ciganos, verificarem anomalias, e arriscarem o pescoço se derem ordem de corte no desejado subsídio.
Uma coisa é certa, EU pago renda ao banco, EU pago as minhas contas, EU tenho os impostos em dia.
Pergunto porque é que os verdadeiros beneficiados são os que não pagam renda (e não são despejados), não pagam contas (e não têm medo de ninguém), e nem sabem o que são impostos?
Querem casas de graça? Uma casinha nova sempre que lhes apetece? Eu também gostaria.
E se fossem mas é trabalhar??
Nota: este post é provavelmente um exercício de inveja, por ter um carro muito fraquinho (mas anda).
Nota2: E se vierem para aqui os defensores dos coitadinhos dos ciganos a tentarem atirar-me à fogueira, só tenho uma coisa a dizer: aproveito para me bronzear!