quarta-feira, março 09, 2011

Den Haag

                                                                      
                                                                   Parlamento holandês
                                                                   Tribunal de Den Haag

As minhas relações de amizade não se medem em tempo. Há humanos que conheço há anos, de quem não sou amiga, e almas que conheço há pouco tempo mas por quem nutro uma profunda estima. A Dóris faz, sem dúvida, parte do último lote.



Convidou-me a visitá-la na “terra dela”, e eu aceitei.


Cum catano, a “terra dela” é linda, pacifica como deveriam ser todas as cidades, e com o trânsito que todas as cidades deveriam ter: nenhum.


A minha amiga desdobrou-se para nos (eu + diabbita-minorca + diabba-amiga Luísa) mostrar tudo, prescindiu do seu tempo para nos acompanhar, mostrou-nos com um orgulho admirável a terra que a acolheu, e que considera sua. Sim, porque nós não somos de onde nascemos, mas de onde escolhemos ser, e a Dóris é uma holandesa-tuga.


No primeiro dia foi-nos buscar ao aeroporto, acolheu-nos com umas tulipas na mão, feitas de madeira, lindas. Chegamos a casa, pousamos as malas, e… rua que se faz tarde.


Ainda tirei óptimas (modesta mode) fotografias, a uma cidade completamente plana (o único “monte” que encontrei durante toda a estadia, foi uma lomba numa rua), onde toda a gente anda de bicicleta, ou de transportes públicos (que funcionam, e cumprem horários), nunca vi tanta bicla junta, algumas com alguma ferrugem. (o mais certo era serem biclas esquecidas por donos desmemoriados pela bebida – parece que quando se perde a “nossa” bicla, o desporto nacional é fanar a que estiver mais à mão, e ala pra casa, hihihihi).


A simpatia dos holandeses (todos com quem me cruzei) é assim uma coisa acima da média, sempre a sorrir, e prontos a ajudar. O inglês é uma segunda língua e, pelo que percebi, todos a falam, portanto não há problema (sim que holandês é uma língua que só eles é que entendem).


Há lá imensos muçulmanos (imensos, mesmo), mas baralharam-me as ideias pré-concebidas que tinha acerca da indumentária que as mulheres usam. As mulheres tapam o cabelo, com uns lenços muitos apertados ao rosto, não se vê nem um fio de cabelo, mas… usam mini saia, e calças de ganga muito justas, não percebi , a sério, não podem mostrar o cabelo, mas podem mostrar o cu? Também vi mulheres com vestidos até aos pés (muçulmanas), mas não foi em numero expressivo, a maioria usa roupa curta/justa.


E logo no primeiro dia, encontrei o Tribunal da cidade, acho que eu olho para coisas que a maioria dos turistas (e até a holandesa-tuga) não olha. ]:-D


À noite, ainda fomos beber uns cosmopolitan, gostei (nunca tinha bebido) a Dóris entornou um nadita do dela, mas suponho que foi nervoseira tendo em conta a beleza (a sério) do porteiro do bar hihihihihi. E os barmen também faziam tremer até os espíritos mais sossegados, todos menos o meu, que sou uma diabba já de idade, e não me impressiono facilmente. (e o diabbo-marido ler este post também influencia o que atrás está escrito) hihihi.

Informação: Den Haag = Haia (a pronuncia não tem um som nem aproximado, ainda gostava de saber como é que chegaram à palavra Haia)





Nota: Vou aprender inglês.


Nota2: Amanhã faço outro post.

2 comentários:

tronxa disse...

a holanda sempre me pareceu ser um bom sitio pr se viver!

sempre achei muito simpticos os holandeses que conheci!

fizeste bem em ires visitar a doris e ela tb deve ter gostado de te conhecer, aliás, só pode!!
:D

bjnhssss

AEnima disse...

K lindooooooooo :) A minha sobrinha cadela chama-se Haia por causa dessa cidade :)

Plágio encapotado. Ler post de 10.Abril.2011.